A Volvo anunciou, nesta terça-feira (9), a chegada dos novos XC60 ao Brasil. A linha 2022 do modelo se destaca pela hibridização de todas as quatro versões, que também contam com sistema operacional do Google, entre outras mudanças.
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O Volvo XC60 2022 partirá dos R$ 399.950 e, em seu topo de linha, o XC60 Polestar Enginereed, o custo chega aos R$ 466.950. Todas as versões contam com o mesmo trem-de-força, de tração integral, 413 cv e 65,3 kgfm. O motor elétrico fornece cerca de 88 cv ao eixo traseiro, com os 11,6 kWh da bateria suficientes para 40 km sem uso de uma gota de gasolina.
Por fora, pouco mudou, com novas linhas no para-choque dianteiro. A expressiva grade, entretanto, ganhou desenhos exclusivos para cada versão do carro. Internamente as mudanças foram mais notáveis, com combinações interessantes de acabamento à disposição.
Os painéis, por exemplo, podem ser adornados por materiais tão distintos quanto alumínio e madeira rústica, coletada à beira de rios e mares. Os bancos de couro podem dar lugar a opções ecológicas que mesclam lã e poliéster e, segundo os suecos, oferecem o mesmo charme e conforto.
O que chama atenção também é o mecanismo de purificação do ar da cabine, que é feita através de força eletrostática, como os precipitadores usados para reduzir emissões em grandes usinas. “Cerca de 95% das partículas com dimensões menores que 2,5 micrômetros”, anuncia.
De olho no futuro
O preço competitivo do XC60 esconde suas falhas, como a ausência, até então, de câmeras 360º e carregador sem fio de celulares. Esses pontos, entretanto, foram corrigidos para a linha 2022, que começa a colher frutos de importantes parcerias.
Uma delas é com o Google, que criou uma versão do Android para rodar em centrais multimídia da marca. Assim, elimina-se o uso de Android Auto e Apple CarPlay, e aplicativos como Google Maps e Spotify são nativos, assim como concorrentes.
Esse é um dos primeiros passos rumo ao futuro da Volvo, que quer zerar suas emissões de carbono até 2040. Para tanto, a marca reforçou a eletrificação de sua frota no Brasil, com híbridos já sendo substituídos por elétricos.