Novo Ford Mustang Bullitt tem câmbio manual e painel retrô
Série especial homenageia filme homônimo de 1968 estrelado por Steve McQueen
O filme Bullitt (1968) foi um hit instantâneo, no final da década de 60. A película conta com (provavelmente) a melhor cena de perseguição automotiva na história do cinema, entre um Mustang e um Dodge Charger.
O Ford era pilotado por Steve McQueen e foi imortalizado pelo falecido ator e piloto. Aquele fastback verde escuro ficou tão marcado que, desde 2001, a marca norte-americana vem criando uma série de versões limitadas inspiradas no clássico.
A marca aproveitou o Salão de Detroit (EUA) para mostrar o novo Mustang Bullitt 2019. O esportivo chega ao mercado no ano em que o filme completa meio século de história, e reúne atributos para agradar à maioria dos fãs do cupê.
Um dos destaques fica por conta do câmbio, que será apenas manual. A manopla usa uma bola branca, como no Mustang 1968 usado no filme. A cor verde escura é igual à do modelo de McQueen, e as rodas escurecidas exclusivas foram inspiradas no Mustang original.
O modelo também perdeu o símbolo do cavalo na grade do radiador. Algumas lendas contam que o próprio Steve McQueen pediu a remoção do icônico equino da dianteira do Mustang 1968 usado no filme.
Uma curiosidade é que, apesar da Ford ter mantido o painel digital no Mustang Bullit, a série especial ganhou uma configuração que simula o mesmo grafismo dos mostradores do carro de 1968.
A base do Bullit é o Mustang GT que será vendido no Brasil. O motor V8 5.0 recebeu o coletor de admissão do Shelby GT350 e uma nova entrada de ar para ganhar 15 cv, chegando aos 481 cv. Com isso, o esportivo tem uma velocidade máxima 13 km/h superior, chegando aos 263 km/h.
A Ford já iniciou as pré-vendas do Mustang no Brasil, mas é pouco provável que ela vá disponibilizar o Bullit por aqui. Como já ocorreu nas versões anteriores da série especial, caberá aos potenciais clientes recorrerem à importação independente para ter um desses na garagem.