Novo Audi Q3 Sportback defende estilo cupê com aerodinâmica e o ruído melhores
Versão cupê tem versões com motor a gasolina, diesel e até híbrido plug-in, estreia na Europa em novembro e só deve chegar ao Brasil em 2026

Depois de ter apresentado a terceira geração do Q3, em junho, agora foi a vez da Audi apresentar carroceria cupê, o novo Q3 Sportback. Não há grandes diferenças em relação à versão convencional a não ser pela carroceria com caimento mais acentuado para o teto, um estilo de carroceria que já conquistou seus adeptos.
O Audi Q3 Sportback é 2,9 cm mais baixo que a versão convencional e isso acaba beneficiando sua aerodinâmica, alcançando um coeficiente de arrasto de 0,30. O silêncio a bordo seria beneficiado pela combinação do vidro acústico para as janelas laterais com o película PVB-A.

O Sportback compartilha os faróis de LED matriciais com o Q3 convencional, capazes de projetar alertas ao motorista na estrada à frente, além de lanternas traseiras de OLED com assinaturas com animação. O porta-malas tem capacidade para 488 litros, ou até 1.289 litros no Q3 Sportback com o banco rebatido, são 100 litros a menos do que no Q3 sem sobrenome.
As rodas variam de 17″ a 20″ como padrão, com larguras de pneus entre 215 e 235 milímetros. A suspensão também foi aprimorada e o Q3 Sportback poderá ser equipado com acerto esportivo ou amortecedores com controle de amortecimento de duas válvulas.

Por dentro, o Sportback compartilha com o irmão “mais sisudo” o painel de instrumentos de 11,9 polegadas e a tela da multimídia de 12,8 polegadas integrada em um painel curvo. A tela central traz o Android Automotive com assistente de voz alimentado por inteligência artificial.

Algo controverso é a mudança de marchas ser realizada por meio de uma haste na coluna de direção (assim como os Mercedes). A alavanca do lado direito é o seletor de marchas, com um controlador deslizante para alternar entre Ré, Neutro e Drive, além de um botão de estacionamento.
Do lado esquerdo, combina uma mistura de botões e mostradores para os indicadores, luzes e limpadores. A intenção da Audi é liberar espaço do console central, onde há agora um carregador sem fio com 15 watts de potência.

Os recursos disponíveis incluem iluminação ambiente de 30 cores, head-up display, sistema de som com 12 alto-falantes, bancos dianteiros aquecidos, controle de temperatura de duas zonas e bancos traseiros deslizantes, dobráveis e reclináveis. Os sistemas de assistência incluem o assistente de direção adaptativo plus (AFA) e uma câmera interna para monitorar o motorista.

Há algumas opções de conjunto mecânico, com destaque para a versão de entrada com motor 1.5 TFSI de 150 cv, disponível com tecnologia híbrida leve, e o 2.0 TDI com 150 cv movido a diesel.

A versão topo de linha chamada de e-hybrid traz um sistema híbrido plug-in que combina o motor 1.5 turbo (150 cv) com um elétrico de 114 cv, que somados resultam em uma potência combinada de 272 cv. A bateria de alta tensão tem uma capacidade de 25,7 kWh com autonomia elétrica de 118 km (WLTP), uma quilometragem significativa para um híbrido plug-in.
As vendas, segundo a marca, começam em novembro para o mercado europeu. O Audi Q3 Sportback TFSI (150 cv) de entrada parte de 46.450 euros, o equivalente a R$ 295.800, já a topo de linha que traz o conjunto híbrido plug-in custa a partir de 51.150 euros (R$ 325.700).

O lançamento no Brasil levará mais um tempo, considerando que o SUV convencional atualmente é montado em São José dos Pinhais (PR), com peças importadas. Isto empurra a chegada (de ambas as carrocerias) ao mercado brasileiro para 2026, na melhor das hipóteses.