Antes de estrear sua nova geração — o que não deve acontecer antes de 2020 — o Nissan GT-R passou por mais uma reestilização. A atualização visual, revelada em Nova Iorque, é a segunda sofrida pelo superesportivo desde 2007 e terá suas vendas iniciadas já em meados deste ano. A novidade não acompanhará a chegada do modelo ao Brasil.
Leia mais:
>> Tudo pronto para a chegada do GT-R ao Brasil
>> Audi revela versão conversível do R8 V10
>> Teste: Porsche 918 Spyder, o híbrido recordista do asfalto
As mudanças são discretas, mas suficientes para manterem o GT-R vivo. Na dianteira, a abertura central ficou maior e ganhou o tradicional “V” logo abaixo do logo da Nissan, há novos nichos com pontos de led e o capô foi redesenhado para aprimorar a aerodinâmica em altas velocidades. O para-choque traseiro também passou por mudanças, com novos traços no difusor que, por sua vez, abriga novas saídas de escape — de titânio na versão Premium.
O interior passou pelas maiores modificações. As saídas de ar centrais foram alocadas para baixo, em formato retangular, enquanto o ar-condicionado agora é digital de duas zonas. Na porção superior, a central multimídia é representada por uma tela de oito polegadas rodeada por botões. Nas extremidades, as saídas de ar ganharam aparência de turbinas de avião. Os revestimentos também foram revisados, o volante é novo e os vidros têm um isolamento térmico e acústico reforçado.
O conjunto mecânico não escapou das novidades. O já conhecido (e aclamado) motor V6 3.8 biturbo agora soma 573 cv de potência (vinte a mais que antes) e 64,5 mkgf de torque, graças às melhorias no controle de ignição por tempo individual dos cilindros e mais pressão nos turbocompressores, permitindo acelerações superiores em médias e baixas rotações. Até o ronco foi aprimorado com o uso de silenciosos de titâncio.