Acha os motores 1.0 e 1.4 da Chevrolet, 1.6 8V da Volkswagen e Fire da Fiat antigos? É porque não conhece o V8 L-Series da Bentley.
Este 6,75 litros inglês equipa modelos da marca há 61 anos. Mas agora chegou a hora de sua aposentadoria.
Ele foi utilizado pela primeira vez em 1959 no Bentley S2. Na época rendia 180 cavalos de potência, o que pode parecer pouco hoje mas era considerado adequado para a época – principalmente por ser mais potente que o antigo seis-cilindros em linha da marca.
Com o passar dos anos, o enorme V8 recebeu inovações como turbocompressor, injeção eletrônica e uma série de componentes otimizados que aumentaram seu rendimento e sua eficiência. Claro que isso também justificou sua produção por tanto tempo.
A versão mais potente do L-Series V8 gera 537 cv e 112 kgfm de torque.
Em 61 anos de produção mais de 36.000 unidades foram montadas para equipar 23 modelos diferentes da marca britânica. E acabou se tornando o motor V8 com mais tempo em produção contínua da história.
No entanto, está com os dias contados. Isso porque o Bentley Mulsanne sairá de linha para dar lugar ao moderno Flying Spur.
Com isso, o antigo V8 também deixará de ser produzido. O novo Flying Spur se renderá à eficieñcia de motores mais novos, como o V6 híbrido que deverá marcar o início da caminhada da empresa para a eletrificação.
No Brasil, os motores em produção há mais tempo são os 1.6 8V da Volkswagen; a família Fire da Fiat e os motores 1.0 e 1.4 da Chevrolet.
O propulsor da marca alemã equipa os modelos da empresa desde a década de 1970. Com o passar do tempo, recebeu inovações tecnológicas e também um novo posicionamento no cofre do motor, deixando de ser longitudinal para ser transversal.
Os motores Fire foram lançados na Europa em meados da década de 1980. Por aqui, é um pouco mais jovem, passando a equipar os veículos da marca italiana desde o início deste século.
Já os 1.0 e 1.4 Família 1 da Chevrolet apareceram no mercado em 1994, com o lançamento da família Corsa.
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