Monza e Santana estão no Duelo da Semana
Símbolos de luxo nacional nos anos 80 disputam seu voto
Dois sedãs de respeito estão no Duelo da Semana. Chevrolet Monza e Volkswagen Santana foram ícones de luxo nacional numa época em que a importação de automóveis ainda era estritamente proibida – embora o veto tenha caído em meados dos anos 90, quando ambos os modelos ainda eram vendidos.
O Monza estreou em 1982 na versão hatchback de três portas, sendo o primeiro projeto mundial da Chevrolet fabricado no Brasil. Somente no ano seguinte é que o sedã chegou às ruas apenas com quatro portas e posteriormente com a opção duas portas. Bonito, confortável e bem-equipado (tinha ar-condicionado, direção hidráulica e até vidros e travas elétricas), o Monza liderou o mercado nacional de 1984 a 1986. A primeira reestilização veio em 1988, acompanhada de mais equipamentos e da introdução da injeção eletrônica no ano seguinte com a chegada da série especial 500 E.F – em homenagem ao ex-piloto de F-1 Emerson Fittipaldi. Assim como seu então forte rival Santana, o Monza foi profundamente reestilizado em 1991, combinando linhas externas arredondadas com um interior datado. O sedã sobreviveu até 1996, quando foi substituído pela segunda geração do Vectra.
Derivado de um projeto originalmente desenvolvido pela Audi, o Santana começou a ser fabricado no Brasil em 1984, sendo lançado nas carrocerias de duas e quatro portas – a primeira, inclusive, foi desenvolvida aqui. O estranhamento causado por ser um carro de luxo feito por uma marca tradicionalmente popular como a Volkswagen durou poucos meses. O sedã era vendido nas versões CS, CG e a top CD, esta última podendo vir com itens como ar-condicionado, direção hidráulica e transmissão automática de três marchas. O motor AP-1.8 de fracos 92 cv foi trocado pelo conhecido AP-2000 de 112 cv a álcool (o atual etanol) juntamente com a primeira reestilização, realizada em 1987. Uma grande atualização visual veio em 1991, deixando o Santana com linhas tão arredondadas a ponto de ser considerada uma nova geração. Antes venerado pelos motoristas mais abastados, o Santana já havia ganhado a preferência dos taxistas no fim dos anos 90, quando já dava claros sinais de cansaço. Alguns retoques visuais deram um pouco de fôlego ao modelo, que se despediu definitivamente em maio de 2006.
Qual destes sedãs é o seu favorito? Deixe seu voto abaixo e veja o resultado no fim desta semana no site de QUATRO RODAS.
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