Se a primeira geração do Mini Countryman já rompia com inúmeras tradições da marca, a segunda vai além: o utilitário esportivo ficou (ainda) maior, ganhou estilo próprio e uma inédita configuração híbrida. A primeira aparição pública do modelo acontecerá em novembro, durante o Salão de Los Angeles, com o início de vendas previsto para meados de 2017 na Europa. Fabricado no Brasil, o modelo atual é apontado como “indisponível” no site local da Mini, indicando que não deve demorar a chegar por aqui.
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Intencional ou não, o novo Countryman se distanciou visualmente dos demais Mini. A dianteira ficou mais alta e deixou de lado os típicos faróis redondos para adotar peças de formato oval, enquanto o para-choque passou a ter aberturas maiores e uma faixa em preto brilhante ao centro. Na traseira, com aparência mais poluída em relação à geração anterior, as lanternas ficaram mais estreitas e o para-choque repete a faixa horizontal em preto da dianteira.
Ele cresceu 20 cm no comprimento, 3 cm na largura e 7,5 cm na distância entre-eixos. O porta-malas passou de 350 para 450 litros, com possibilidade de chegar a até 1.309 com os bancos traseiros rebatidos.
A quebra de tradições visuais fica ainda mais evidente no interior do utilitário compacto. Apesar de manter o clássico mostrador central, as saídas de ar ficaram retangulares (com cantos arredondados). Os materiais e as texturas utilizados variam de acordo com as versões, mas todas devem ter os diversos pontos de luz espalhados pela cabine. A central multimídia passou a ser representada por uma tela sensível ao toque de 8,8 polegadas e tem conectividade com dispositivos Apple.
No conjunto mecânico, mais novidades. O Countryman agora tem as mesmas motorizações do hatch, ou seja: 1.5 turbo de três cilindros (gasolina) de 136 cv e 22,4 mkgf; 2.0 turbo (gasolina) de 192 cv e 28,6 mkgf; 2.0 turbo (diesel) de 150 cv e 33,7 mkgf; 2.0 turbo (diesel) de 190 cv e 40,8 mkgf. Em um futuro próximo, a versão esportiva John Cooper Works será apresentada com um 2.0 turbo de 231 cv.
Para todas as versões a gasolina e a mais barata a diesel, o câmbio padrão é manual de seis marchas. O topo de linha, a diesel, tem um automático de oito marchas, disponível como opcional para o Countryman a gasolina mais caro e para o diesel mais barato. Para a configuração de entrada, equipada com o motor 1.5 turbo, a transmissão automática de seis marchas é opcional. A tração pode variar entre dianteira e integral.
Destaque para a (até então), inédita versão híbrida plug-in do Countryman. O eixo dianteiro é empurrado pelo motor 1.5 turbo a gasolina, associado a um câmbio automático de seis marchas, enquanto o traseiro conta com a ajuda de um motor elétrico com 88 cv. No total, são 224 cv de potência e 39,3 mkgf de torque.
As baterias do utilitário híbrido são completamente recarregadas em três horas e quinze minutos em uma tomada de 240V. O veículo traz três modos de condução: Save Battery, (movido apenas com motor a combustão), Max eDrive (totalmente elétrico para velocidades até 124 km/h) e Auto eDrive (totalmente elétrico a até 89 km/h). Na melhor condição, a autonomia no modo 100% elétrico pode chegar a 39 quilômetros.