“Isso não é um carro!”, avisa o site da empresa Micro Mobility, fabricante da reencarnação elétrica do Isetta – mais conhecido por aqui como Romi Isetta, o primeiro carro fabricado no Brasil. A versão moderna se chama Microlino 2.0 e já pode ser encomendada na Europa pelo equivalente a um Renault Kwid 0 km: R$ 65.000.
Os interessados podem configurar seu microcarro elétrico no site da empresa, escolhendo entre quatro versões: Urban, Dolce e Competizione, e a edição especial Pioneer Series. Há variações de acabamentos, equipamentos e de tamanho de bateria, entre outras mudanças.
A edição especial estará disponível só no lançamento e limitada a apenas 999 unidades. Cada veículo terá uma placa numerada no interior terão apenas duas opções de cores: Atlantis Blue e Torino Aluminium. Além disso, terá teto solar, interior de couro sintético, sistema de som portátil com Bluetooth e o comprador terá prioridade na entrega, poderá visitar a fábrica e terá pacote de manutenção incluso.
Em sua versão de entrada, o Microlino Urban tem luzes LED, aquecimento, modo esportivo, mecanismo de fechamento suave para a única porta e bateria com autonomia para até 91 km, e que leva 5h para ser recarregada por completo.
Já a versão Dolce soma o visual mais vintage com detalhes cromados, teto solar, barras de LED infinitas e volante de couro vegano. Ainda é possível aumentar sua autonomia para até 177 km por 1.990 euros a mais, com recarga completa em menos de 4h. Uma bateria ainda maior, para rodar até 230 km recarrega em 5h e custa 3.500 euros.
A versão Competizione é a mais invocada. Tem visual mais esportivo, cores mais escuras e acabamentos em preto. Ele já vem com a bateria média de 177 km e opção de melhoria para a de longo alcance.
O Isetta clássico entregava algo em torno de 9,5 cv, mas o seu neto suíço vai além. De acordo com a marca, o Microlino tem motor de 15 cv e até 10,1 kgfm. Por conta do baixo peso – na casa dos 435 quilos. O modelo chega até 90 km/h.
O plano da empresa é começar a entrega dos primeiros pedidos até o fim de 2022. Porém com os problemas de suprimentos eletrônicos para carros, é possível que uma parcela dos primeiros compradores só seja atendida no ano que vem.