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Mercedes-Benz EQC: mais que um GLC ligado na tomada

Utilitário esportivo usa dois motores elétrico e pode rodar até 450 km – a distância entre Rio e São Paulo – sem recarregar

Por Raphael Panaro
Atualizado em 18 set 2018, 10h08 - Publicado em 18 set 2018, 10h05
Mercedes-Benz EQC 400
O EQC 400 tem o design bem fiel ao protótipo de 2016. Traços devem influenciar a futura reestilização do GLC (Divulgação/Mercedes-Benz)

O segmento de utilitários que não gastam um pingo de combustível é a nova coqueluche do setor automotivo. Depois de Tesla Model X e, mais recentemente, o Jaguar I-Pace, a Mercedes-Benz finalmente entra na briga com o EQC 400.

Primeiro membro da família Electric Intelligence, o utilitáRio esportivo vira realidade dois anos após a apresentação do conceito Generation EQ no Salão de Paris, em 2016. Movido por uma dupla de motores elétricos, o modelo traz 408 cv de potência combinada e capacidade para rodar até 450 quilômetros com uma carga – é a distância que separa Rio de Janeiro e São Paulo.

O motor dianteiro tem função primária. Quando o motorista estiver em condução mais relaxada, só ele funciona. Em casos de ultrapassagens ou requisição maior de potência, o segundo entra em ação – aí a tração passa de dianteira a integral.

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Mercedes-Benz EQC 400
A traseira é alta e traz lanternas de LED que se interligam na tampa do porta-malas (Divulgação/Mercedes-Benz)

Quem fornece a energia para os motores são as baterias de íons de lítio. Elas são compostas por 384 células alocadas no assoalho entre os dois eixos – dividas por módulos: dois de 40 e outros quatro com 72 células.

Elas representam 650 kg dos 2.425 kg do EQC. Apesar de toda a massa, o encorpado SUV precisa apenas de 5,1 segundos para atingir os 100 km/h. A máxima é de 180 km/h.

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O EQC pode ser recarregado em tomadas convencionais e também em estações nas ruas. Em um carregador de alta potência, a bateria vai de zero a 80% em 40 minutos, de acordo com o fabricante.

Mercedes-Benz EQC 400
O interior é minimalista com duas telas de 10,25 polegadas: uma do cluster e outra do MBUX, a nova central multimídia da marca (Divulgação/Mercedes-Benz)

A nomenclatura denuncia que o SUV não usa uma plataforma completamente nova, e sim uma derivação da MRA (Modular Rear Architecture), arquitetura do Classe C – e consequentemente do GLC, veículo base do EQC.

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Os engenheiros alemães, no entanto, fizeram algumas modificações para acomodar o powertrain e o pacote de baterias. A “nova” base foi batizada de Modular Electric Architecture (MEA).

O resultado é que algumas dimensões foram alteradas: 4,76 metros de comprimento (+10,5 cm) e 1,62 m de altura (-21 cm). Já os 4,87 m de entre-eixos são iguais.

AMG?

A Mercedes aproveitou a oportunidade e também já mostrou uma versão AMG Line. Não, não colocaram um V8 sob o capô. As mudanças são apenas estéticas, como para-choques mais esportivos e rodas de 21 polegadas exclusivas.

A primeira oportunidade para ver o EQC 400 ao vivo será no Salão de Paris, que acontece entre os dias 4 e 14 de outubro. O SUV começa a ser produzido no primeiro semestre de 2019 em dois locais: Alemanha e China.

Mercedes-Benz EQC: mais que um GLC ligado na tomada
A versão AMG dá um toque mais esportivo aos para-choques e grades. As rodas crescem para 21 polegadas (Divulgação/Mercedes-Benz)
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Mais de 200 protótipos foram produzidos e enviados para diversas partes do mundo (da África até regiões polares) no intuito de testar o veículo nas mais variadas condições de temperatura e relevo.

Além de encarar Tesla Model X (414 km de autonomia) e Jaguar I-Pace (380 km de autonomia), a vida do Mercedes-Benz EQC 400 ficará mais difícil com a chegada do Audi e-tron, que será vendido em 2019, e a versão de produção do BMW iNEXT, que surge em 2021. A Volvo também vai entrar no páreo em 2020 com uma variante 100% elétrica do XC40.

O EQC inicia os planos traçados pela Mercedes-Benz de ter pelo o menos dez veículos movidos somente por baterias até 2025.

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