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Mercedes-AMG GT Black Series virá ao Brasil em 2021, mas já está esgotado

Mais de dez unidades da versão mais poderosa do AMG GT foram vendidas a clientes fieis da marca – entre eles os três compradores do AMG ONE

Por Henrique Rodriguez Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 16 jul 2020, 16h46 - Publicado em 16 jul 2020, 16h09
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    (Divulgação/Mercedes-Benz)

    Os Black Series representam o ápice dos melhores carros da AMG. Sempre recebem o que há de melhor em termos de materiais e tecnologias para fazer os esportivos de Affalterbach brilharem nas pistas, mas sem abandonar as ruas.

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    Com o Mercedes-AMG GT Black Series não é diferente. E mais de uma dezena de brasileiros poderá comprovar isso.

    A Mercedes-Benz do Brasil não especifica números, mas garante que mais de 10 unidades do GT Black Series embarcarão para o Brasil e todas já têm comprador definido há cerca de um mês.

    De acordo com o gerente de vendas da Mercedes-Benz do Brasil, Gabriel Valadão, a fabricante ofereceu os GT Black Series aos clientes mais fieis no país.

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    mercedes-amg_gt_black_series_89
    (Divulgação/Mercedes-Benz)

    Entre eles estão os três brasileiros que encomendaram o AMG ONE, hiperesportivo com motor de Fórmula 1 que só começará a ser entregue em meados de 2021.

    Para estes, o GT Black Series será de uma série especial com pintura inspirada no carro da Mercedes-AMG na temporada 2019 da Fórmula 1, com degradê com estrelas e detalhes em verde turquesa na carroceria e nas rodas. Esta mesma pintura também está disponível para os AMG ONE.

    Valadão adianta que tanto os GT Black Series como os ONE integrarão coleções e a pintura igual nos dois carros será uma forma de diferenciá-los dos demais.

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    E a chegada dos GT Black Series ao Brasil está prevista para acontecer entre janeiro e fevereiro de 2021. E isso é rápido: mesmo os europeus que desembolsarem os cerca de 250.000 euros (ou R$ 1.535.000 ao câmbio atual, sem impostos) só verão seu novo carro em dezembro.

    mercedes-amg_gt_black_series_38
    (Divulgação/Mercedes-Benz)

    O que a AMG não abre no Brasil é o preço de cada unidades do GT mais poderoso. “Como o preço depende da variação cambial, conseguimos negociar com a matriz para fechar o valor daqui a alguns meses, para poder acompanhar o dólar. O que dá para afirmar é que este será o Mercedes-AMG mais caro vendido no Brasil”.

    Até lá, a divisão brasileira espera conseguir mais algumas unidades para oferecer por aqui.

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    O número de Black Series destinado ao Brasil é sempre contadinho. Para ter uma ideia, o antigo Mercedes SLS AMG Black Series teve 11 unidades importadas (entre 150 produzidas) em 2013. Cada uma foi negociada a 499 mil dólares, cerca de R$ 1,17 milhão à cotação da época.

    Mesmo o C 63 AMG Black Series, que teve 800 unidades produzidas, só teve 12 unidades vendidas no Brasil em 2012.

    mercedes-amg_gt_black_series_8
    (Divulgação/Mercedes-Benz)

    Revelado mundialmente na última terça-feira, o GT Black Series não terá um número de unidades definidas. A AMG disse apenas que limitará o tempo de produção.

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    Suas mudanças não se resumem apenas àquelas que otimizam o fluxo de ar pela carroceria, a adoção de peças de fibra de carbono (como o enorme difusor traseiro) e a uma pintura exclusiva.

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    (Divulgação/Mercedes-Benz)

    O motor V8 4.0 biturbo da AMG foi quase inteiro refeito para o Black Series. Tem virabrequim plano, compressores dos turbo aumentados (permitindo fornecer maior volume de ar, de 1.100 kg/h, contra 900 kg/h do AMG GT-R) e os intercoolers maiores também dão um ajuda extra.

    O motor passou a ter, também, o lado do escape virado para dentro do V formado pelas duas bancadas de cilindros (é o primeiro V8 da Mercedes-Benz com esta configuração), o que se reflete em melhores performances e uma resposta de acelerador mais ágil.

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    mercedes-amg_gt_black_series_804
    (Divulgação/Mercedes-Benz)

    O resultado são 730 cv (entre as 6.700 e as 6.900 rpm) e um pico de 80 kgfm de torque (de 2.000 a 6.000 rpm). Tem sistema de lubrificação por cárter seco, em que o óleo fica armazenado em reservatório próprio separado do motor e depois é bombeado a todos os pontos necessários, independentemente das forças a que o conjunto esteja sujeito.

    Que depois se traduz, por exemplo, numa aceleração de 0 a 100 km/h em 3,2 s (3,6 no GT R) e até 200 km/h em menos de 9 segundos, além de uma velocidade máxima de 325 km/h (318 no GT R). 

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