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Marcas chinesas vendem 76% de todos os carros elétricos do mundo

Com participações importantes em mercados europeus, sul-americanos e asiáticos, as fabricantes chinesas estão no topo das vendas de elétricos

Por Lucas Parente
1 mar 2025, 10h38

As fabricantes chinesas de automóveis estão dominando as vendas de carros elétricos no Brasil, mas o mesmo se repete por quase o mundo inteiro. O mais impressionante disso é conseguir este feito sem vender um único carro nos Estados Unidos, o segundo maior mercado de automóveis do planeta.

Porém, com uma estratégia diferente e um tanto quanto ousada, os chineses distribuíram suas forças em todas as outras regiões principais do mercado automotivo global, chegando ao topo do segmento de carros elétricos.

Dados recentes divulgados pela Rho Motion afirmam que as empresas chinesas comandam 76% do mercado global de carros elétricos e híbridos plug-in.

EV-Car-Sales — – (Rho Motion/Divulgação)

As montadoras obtiveram fatias importantes em alguns países europeus, sul-americanos e asiáticos. No Brasil, por exemplo, eles foram responsáveis por 82% das vendas de carros híbridos e elétricos em 2024. E isso é notável nas ruas de nosso país.

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Na Europa, mercados importantes como Alemanha (4%), França (5%) e Reino Unido (7%) também tiveram uma pequena parcela de vendas de carros elétricos chineses. Os países com maior percentual foram Espanha, com 10% das vendas totais, e Áustria, com 11%.

byd dolphin PLUS — – (Fernando Pires/Quatro Rodas)

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Há também uma participação grande em mercados globais, como o mexicano, sendo as chinesas responsáveis por 70% das vendas de carros PHEV e elétricos. Tailândia (77%), Austrália (26%) e Índia (23%) também são bons exemplos para citar.

O crescimento exponencial das empresas chinesas deve se manter nos próximos anos. Em nosso mercado, elas conquistaram um espaço importante no segmento eletrificado, com bons preços e produtos, principalmente GWM e BYD.

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ora 03 — – (Fernando Pires/Quatro Rodas)

Porém, o crescimento global das empresas pode ser atrapalhado por tarifas, como já acontece nos EUA. A União Europeia, por exemplo, já aumentou e pensa em aumentar ainda mais sobre os modelos fabricados pelas montadoras chinesas.