Para a Volkswagen, o sucesso na China reside em modelos cada vez maiores. Depois de lançar, exclusivamente ao país, seu maior carro de passeio já fabricado em série, a montadora resolveu também esticar o Passat e adicionar novos detalhes ao sedã que persevera graças ao sucesso no Oriente.
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Mesmo sendo quase 20 cm maior que a última versão brasileira, o Passat chinês ganhou centímetros extras na reestilização, revelada pela VW chinesa: ao todo são 4,95 m, graças aos novos para-choques dos modelos a combustão e híbridos. A modificação não foi tão profunda quanto a realizada no Audi A7 local, de modo que aspectos estruturais se mantêm intactos.
Na dianteira, há elementos que lembram o topo-de-linha chinês Phideon e o novo Tiguan Allspace, como assinatura luminosa na grade frontal — também aplicada à próxima geração da Kombi, novo Polo e família ID, entre vários outros. Simétricas, as tiras de led partem de cada um dos faróis se encontrando no logotipo da fabricante, bem ao centro da grade. A decoração traçada da grelha se mantém, ainda que redesenhada.
Se antes havia faróis full-led, o Passat agora oferece ainda mais modernos projetores IQ. Light, capazes de direcionar feixes luminosos com alta precisão e exibir, através dos milhares de diodos, formas geométricas visíveis aos outros condutores.
Mais versáteis, as peças permitiram que a Volkswagen retirasse os faróis de neblina do carro, redesenhando também a porção inferior do para-choques. Ao todo, as novas molduras e linhas levam o sedã próximo aos novos carros da alemã, com formas mais angulosas e nichos ao estilo do Phideon, que disfarçam muito bem as DRLs enquanto desligadas.
A mesma coerência estética foi buscada atrás, onde foi acrescentada uma régua que conecta as lanternas e que, ao contrário de carros como o T-Cross, também emite luz e complementa o trabalho da IQ.Light traseira.
Não existem detalhes sobre o interior da “limusine do povo”, mas espera-se evolução natural de detalhes como a central multimídia e automação veicular, cujos sensores são visíveis no topo do para-brisas e abaixo do emblema da Volks.
O espaço para mudança, entretanto, é pequeno, dado que a atual geração do Passat chinês oferece, desde 2018, recursos como quadro de instrumentos digital de 10,2’’, head-up display, câmera 360º com auxílio à baliza e iluminação interna personalizável.
Em termos de conforto, caso haja mudanças aos assentos com couro Vienna, ajuste elétrico com 12 opções de configuração e ar-condicionado tri-zone, entre outros, essa deverá se restringir a questões visuais.
O reaproveitamento valerá, também, à mecânica: o Passat híbrido tende a manter o 1.4 TSI alinhado ao motor elétrico, com potência máxima de 213 cv gerenciada pela transmissão DSG de seis marchas. No modelo a gasolina, espera-se a opção do 1.4 turbo (152 cv) ou o motor 2.0 TSI, com 188 cv ou 223 cv de potência, combinado ao DSG de sete velocidades.
Mais detalhes serão divulgados pela Volkswagen da China, mas relatos locais dão conta de que o novo Passat chegará às lojas no terceiro trimestre, com valores que partem do equivalente a R$ 154.560.
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