A Lamborghini vinha testando um supercarro misterioso e sem teto nos últimos meses. Agora sabemos como ele é até seu nome: Lamborghini SC20. Trata-se de um exemplar único e exclusivo, que estaria posicionado na linha da marca entre os modelos de produção e os de competição.
Desenvolvido pela Squadra Corse, a divisão de corrida interna da empresa, o SC20 foi construído a pedido de um cliente que participou ativamente de quase todas as etapas do processo de criação do design.
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A Lamborghini explicou que o objetivo do projeto era transferir algumas das lições aprendidas na pista (especialmente aquelas relacionadas à tecnologia aerodinâmica) para um carro de rua legalizado e que esteja de acordo com sua atual linguagem de design sem copiar um modelo existente.
A marca não revelou a identidade do cliente que encomendou o SC20, ou para qual país ele será enviado, mas apontou que o carro será homologado para as ruas, e não será restrito ao ambiente de pista.
Mitja Borkert, chefe do departamento de design da empresa, citou o Diablo VT Roadster, o Aventador J, o Veneno Roadster e o Concept S como fontes de inspiração.
A dianteira do SC20 é menos angular que a do Aventador S , embora siga a identidade visual clássica da Lamborghini. O corpo de fibra de carbono foi polido e alisado manualmente pelos engenheiros aerodinâmicos para fornecer fluxo de ar ideal para o melhor desempenho, garantindo uma direção confortável ao ar livre mesmo em altas velocidades.
O divisor frontal pronunciado é emoldurado por duas aletas e as entradas de ar no capô são inspiradas nas do Huracán GT3 EVO, enquanto as laterais esculpidas refletem as soluções adotadas no Essenza SCV12. A traseira musculosa tem uma grande asa de fibra de carbono que pode ser ajustada em três posições diferentes: carga baixa, média e alta.
Visto de lado, o SC20 é caracterizado pela ausência total de um para-brisa, um layout que oferece uma visão desobstruída do estofamento de Alcantara e fibra de carbono no painel. A fibra de carbono é usada também nos painéis das portas, console central e acabamento do volante, além do monocoque.
As maçanetas das portas, por outro lado, são feitas de alumínio maciço. Por último, as saídas de ar foram criadas com tecnologia de impressão 3D.
O console central abriga uma tela sensível ao toque inclinada que exibe o software de infoentretenimento que a empresa italiana desenvolveu internamente e lançou no Huracán Evo.
O superesportivo é alimentado por um motor V12 de 6,5 litros com aspiração natural que proporciona 770 cv de potência e incríveis 73,4 kgfm de torque casado com uma transmissão automátizada de sete velocidades.
O desempenho de 0 a 100 km/h e velocidade máxima ainda não foram revelados, mas com esse conjunto é seguro afirmar que chegará da imobilidade a 100 km/h em menos de três segundos.
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