Jeep Compass e Commander 2.0 Hurricane são vendidos à preço de 1.3
Versões com motor 2.0 turbo Hurricane tem descontos absurdos que podem superar os R$ 37.000, equiparando às equipados com o 1.3 turbo Flex
A Jeep surpreendeu ao colocar o motor 2.0 turbo Hurricane no Compass. Mas as surpresas não pararam por aí, e cerca de três meses após seu lançamento, o SUV já pode ser encontrado com descontos que podem superar os R$ 37.000.
Na prática, é possível comprar as versões com motor 2.0 turbo a gasolina de 272 cv quase ao mesmo preço de tabela da versão Limited com o 1.3 turbo Flex de 185 cv.
Em uma oferta válida para a concessionária Eagle Recreio, na cidade do Rio de Janeiro, o Compass Overland Hurricane está custando R$ 229.772, bem menos que os R$ 266.990 da tabela. Na prática, ele fica entre o Limited T270 (R$ 219.990) e o Série S T270 (R$ 239.990).
Também no Rio de Janeiro, é possível encontrar a versão Blackhawk, topo de linha, por R$ 250.990. São exatos R$ 29.000 de desconto. Se procurar pela compra com CNPJ, o desconto é ainda maior, e o SUV sai por R$ 237.990.
A situação é parecida para as versões equivalentes do Jeep Commander, também equipado com o motor 2.0 turbo Hurricane e que foi lançado junto ao Compass em abril.
No acabamento Blackhawk, o Commander vai de R$ 321.290 para R$ 282.990, uma redução de R$ 32.300. Já na versão Overland, o desconto é só um pouco menor, e o SUV sai por R$ 277.590, ante os R$ 308.209 da tabela.
Motor Hurricane 2.0 Turbo
Esse motor fez sua estreia na Ram Rampage e chegou este ano para a dupla de SUVs da Jeep. Ele entrega 272 cv e 40,8 kgfm, o que para um SUV grande como o Commander fez sentido, mas no caso do Compass pegou muitos de surpresa.
O bom é que essa surpresa foi positivo. Em nossos testes, o Compass Blackhawk fez de 0 a 100 km/h em 6,8 s, enquanto o modelo com o motor 1.3 turbo de 185 cv levou 10,3 s para cumprir a prova.
Outro detalhe é que que o Hurricane não é um motor ‘beberrão’, pelo contrário. Ele conseguiu se sair até melhor que o T270 das versões mais baratas. Em ciclo urbano, os dois tiveram a mesma média de 9,3 k/l, enquanto na estrada o 2.0 turbo foi melhor, chegando a 13,3 km/l, contra 13 km/l do 1.3.
Muito disso deve-se à transmissão automática de nove marchas e o sistema de tração integral, emprestados das versões a diesel do SUV, que ajuda na entrega de torque às rodas e a economizar combustível.