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Governo retomará impostos sobre carros elétricos em 2024

Retorno dos tributos será gradativo e começará em janeiro com uma taxa de 10% para elétricos e 12% para híbridos

Por João Vitor Ferreira
Atualizado em 21 jun 2024, 16h59 - Publicado em 10 nov 2023, 19h36

Um assunto que há tempos vinha causando incertezas no setor automotivo foi finalmente resolvido. Segundo decisão do Comitê Executivo de Gestão da Câmara de Comércio Exterior, o Brasil voltará a cobrar impostos de importação dos veículos eletrificados.

De acordo com a nota divulgada pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), a taxação é uma iniciativa para desenvolver a cadeia produtiva nacional, acelerar o processo de descarbonização da frota brasileira e contribuir para o projeto de neo-industrialização do país.

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(getty images/Abril)

“É chegada a hora de o Brasil avançar, ampliando a eficiência energética da frota, aumentando nossa competitividade internacional e impactando positivamente o meio ambiente e a saúde da população”, disse o vice-presidente e ministro do MDIC, Geraldo Alckmin.

Porém, as alíquotas não retornarão de imediato, começando em 2024 e aumentando gradativamente até julho de 2026, quando serão de 35%. Nesse período, carros híbridos, plug-ins e elétricos terão taxações que vão aumentando de maneira diferente. Confira abaixo como ficou o cronograma.

Cronograma do retorno do imposto sobre veículos elétricos

Período Híbrido Leve Híbrido Plug-in Elétrico
Janeiro de 2024 12% 12% 10%
Julho de 2024 25% 20% 18%
Julho de 2025 30% 28% 25%
Julho de 2026 35% 35% 35%

Há ainda uma quarta categoria, exclusiva para os caminhões elétricos. Para eles, o programa será um pouco diferente, começando em 20% em janeiro de 2024 e subindo para 35% em julho do mesmo ano. 

“Nesse caso, a retomada da alíquota cheia é mais rápida porque existe uma produção nacional suficiente”, explica o MDIC.

GWM ORA 3 GT
GWM e BYD são as primeiras a investir na produção de carros elétricos no Brasil e se posicionaram contra o retorno do imposto (Fernando Pires/Quatro Rodas)

Mesmo com o retorno da taxação, as montadoras ainda terão uma cota para importar modelos eletrificados livres de impostos. Assim como a alíquota, essa cota também vai ser gradativa e diferente para cada tipo de motorização. Em dezembro, o governo vai divulgar a distribuição das cotas para cada uma das importadoras. 

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Cotas de Isenção do imposto

Período Híbrido Leve Híbrido Plug-in (PHEV) Elétrico a bateria (BEV) Caminhões elétricos
Julho/2024 US$ 130 milhões US$ 226 milhões US$ 283 milhões US$ 20 milhões
Julho/2025 US$ 97 milhões US$ 169 milhões US$ 226 milhões US$ 13 milhões
Julho/2026 US$ 43 milhões US$ 75 milhões US$ 141 milhões US$ 6 milhões
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O retorno do imposto já era esperado e gerava conflito entre as montadoras e as afiliações do setor. De um lado estava a ABVE (Associação Brasileira do Veículo Elétrico), que defendia a insenção argumentando que o setor no Brasil ainda não estava desenvolvido o suficiente. Do outro temos a ANFAVEA (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), que sempre foi favorável ao retorno gradativo das alíquotas.

Entre as montadoras, as chinesas, como BYD e GWM, líderes no segmento dos carros elétricos defendiam a causa da ABVE, mesmo sendo as primeiras a investir na produção de carros elétricos no Brasil. As mais tradicionais tomaram o mesmo partido da ANFAVEA.

Renault Megane E-Tech não é igual ao antigo modelo nem nome: acento agudo francês foi aposentado
O Renault foi a favor do retorno e até se posicionou publicamente (Fernando Pires/Quatro Rodas)

É o caso da Renault. Inclusive, o presidente da marca francesa no Brasil, Ricardo Gondo, chegou a declarar publicamente que defendia o retorno dos impostos e ainda acrescentou que deveria existir isenção somente para aquelas montadoras que já fabricam carros por aqui.

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