A Ford exibiu nesta segunda-feira (03) as versões 4WD (tração integral) e Powershif (câmbio de dupla embreagem com seis marchas) do Ecosport. A configuração 4×4 do utilitário esportivo será oferecida exclusivamente na versão Freestyle manual, por 66.090 reais, enquanto a vertente com câmbio robotizado custará 63.390 reais na variante SE e 70.890 reais na opção Titanium.
O EcoSport Freestyle 4WD é equipado com motor 2.0 16V capaz de gerar 147 cv e 19,7 mkgf de torque com etanol e 141 cv e 19 mkgf quando abastecido com gasolina. Seu câmbio é um manual de seis marchas.
Entre os principais itens de série da versão Freestyle 4WD estão o sistema SYNC com Bluetooth e comando de voz, ar-condicionado digital, direção elétrica, freios ABS com controle eletrônico de estabilidade e tração, airbag duplo, assistente de subida em rampa, “trio elétrico”, computador de bordo e rodas de liga leve aro 16″. Confira a galeria de fotos dos modelos clicando na foto abaixo:
Equipado com o mesmo motor 2.0 16V da versão Freestyle, a versão Powershift SE oferece assistente de partida em rampa, freios ABS, controle de tração e estabilidade, faróis de neblina e rack de teto, SYNC com Bluetooth e comandos de voz, ar-condicionado, direção elétrica, trio elétrico e volante com regulagem de profundidade e altura.
Em adição à lista de equipamentos da versão Powershift SE,a versão Titanium oferece como itens adicionais a grade dianteira cromada, rodas de liga leve aro 16″, ar-condicionado digital, partida sem chave, sensor de chuva, acendimento automático dos faróis, sensor de estacionamento e retrovisor eletrocrômico.
Impressões ao dirigir
4WD
O EcoSport Freestyle 4WD só se difere da versão com tração dianteira pelos emblema de identificação e o botão “4WD” no painel de instrumentos. No mais, o utilitário esportivo permanece com o bom nível de acabamento interno, embora a suspensão do modelo apresentasse ruídos incomuns no circuito off-road.
Na hora de superar obstáculos como subidas de terra e trechos de lama do circuito proposto, o modelo com tração integral mostrou bom desempenho e capacidade de tração, mas mostra que sua proposta não é enfrentar trilhas ou grandes obstáculos off-road. Ainda no circuito proposto, com barro, grama e lama, também contaram a favor do EcoSport 4WD os pneus de uso misto e controles de estabilidade e tração.
De acordo com o gerente de engenharia da Ford, Fabio Okano, a 4WD é totalmente novo se comparado ao EcoSport anterior. “Esse sistema é baseado no empregado no Ford Escape, e tem capacidade de transferir torque entre os eixos muito mais rapidamente”, explica Okano. “Como agora esse carro é vendido mundialmente, precisávamos de uma tração integral mais avançada e ágil, pois esse veículo também trafegará em pisos com gelo”, adiciona o engenheiro.
Powershift
Equipado com a transmissão Powershift, a versão Titanium do EcoSport mostrou-se boa para dirigir, embora não tenha oferecido a melhor sensação de vigor em aceleração partindo da imobilidade. “A versão Powershift é um pouco mais lenta que a configuração com câmbio manual em aceleração”, informou o gerente de engenharia da Ford, Fabio Okano – um fato curioso, afinal, este tipo de transmissão normalmente tende a tornar as acelerações mais vigorosas se comparado a um câmbio manual ou automático convencional.
A justificativa do engenheiro é que aceleração partindo da imobilidade não é o foco dos consumidores do EcoSport, e sim as retomadas em movimento. Nesse quesito, de fato, o SUV mostrou-se bem disposto. Na hora de trafegar, além das seis velocidades permitirem com que o motor trabalhe mais próximo da faixa ideal de torque e potência quando exigido ao máximo, as reduções de marcha são ágeis, especialmente no modo S (esportivo).