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Fiat propõe fusão com Renault para criar terceiro maior grupo automotivo

Proposta da FCA destaca que as duas empresas seriam complementares, tanto em produtos como em mercados onde atuam

Por Henrique Rodriguez
27 Maio 2019, 13h01
Acordo prevê sinergia de tecnologias entre a FCA e a Renault (Montagem/Divulgação/Fiat/Renault/Quatro Rodas)

A Fiat Chrysler (FCA) entregou à Renault nesta segunda-feira uma proposta de fusão. Juntas, as duas empresas podem formar a terceira maior fabricante de automóveis do mundo, atrás apenas de Volkswagen e Toyota.

Nenhuma empresa seria majoritária no negócio. 50% do grupo formado pelas duas companhias pertenceria aos acionistas da FCA, enquanto a outra metade ficaria sob responsabilidade dos acionistas da Renault (incluindo o governo francês, que detém 15% da marca atualmente).

A sede do novo grupo não ficaria na Itália ou na França, mas sim na Holanda. Mas seria listada nas bolsas de Milão, Paris e Nova York.

Na proposta entregue, a FCA diz que a fusão não prevê cortes de empregos nem fechamento de fábricas, mas sim uma economia com investimentos eficientes em plataformas de veículos globais, conjuntos mecânicos e tecnologias.

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A FCA ainda ressalta que as duas empresas seriam complementares, tendo em seu portfólio: marcas de luxo, como Maserati e Alfa Romeo; marcas generalistas, como Dacia, Lada, Fiat e Renault; além de Jeep, forte com SUVs; e RAM, voltada a picapes e veículos comerciais.

Além disso, enquanto a Renault tem forte presença na Europa, Rússia, África e no Oriente Médio, a FCA é forte na América do Norte (onde a Renault não atua) e líder na América Latina.

Também é destacado que a FCA vem investindo em condução autônoma, com parcerias com Waymo, BMW e Aptiv, enquanto a Renault tem experiência com tecnologias de carros elétricos – é ela quem lidera o mercado de elétricos na Europa.

O Conselho de Administração da Renault se reuniu nesta segunda-feira e “decidiu estudar com interesse a oportunidade de tal fusão”.

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Em nota, a Renault disse que informará o resultado so estudo da proposta, tanto diante dos acionistas como perante a legislação, futuramente. Uma decisão definitiva pode levar meses. 

Vale destacar que as negociações com a Renault não incluem a Nissan, com quem a Renault mantém uma aliança há 20 anos, nem a Mitsubishi, que tem a Nissan como sua maior acionista.

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