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Fiat Grande Panda, substituto do Argo, estreia na Europa com versão elétrica

Hatch elétrico terá motor elétrico de 113 cv e autonomia de 320 km, enquanto o híbrido será de 48V; preços equivalem aos do Pulse fabricado no Brasil

Por João Vitor Ferreira
Atualizado em 29 jan 2025, 14h43 - Publicado em 29 jan 2025, 14h12
Fiat Grande Panda
 (Divulgação/Fiat)
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O Fiat Grande Panda está prometido para o Brasil só no início de 2026. Mas na Europa ele já está bem próximo de ser uma realidade e já adianta o que poderemos ter por aqui e o que será diferente.

No visual, por exemplo, é difícil, mas é provável existirem algumas mudanças, já que o modelo nacional chegará um pouco depois. Detalhes como os pontos de LED na dianteira e o nome Panda em baixo relevo na lateral podem ser revistos. Nem mesmo o nome “Grande Panda” está confirmado para o Brasil.

Versões

Os europeus já conhecem também quais as versões serão vendidas por lá. Serão quatro níveis de acabamento ao todo: Pop, Icon, La Prima e Red.

Essa última é aquela versão que vimos rodando em testes em junho de 2024 e se destaca por ser mais simples que a demais, algo evidenciado pelas rodas de aço de 16’’ e molduras da caixa de rodas em plástico preto. O que poucos esperavam é que ela será exclusivamente elétrica, tendo um preço mais acessível e feita em parceria com a ONG (RED), que luta contra a AIDS.

Fiat Grande Panda
No Brasil, Fiat Grande Panda deve chegar só em 2026 (Divulgação/Fiat)

Logo na versão de entrada Pop, o Grande Panda terá como equipamentos piloto automático com limitador de velocidade, assistente de permanência em faixa, painel de instrumentos de 10’’, freio de estacionamento eletrônico, ar-condicionado manual, sensores de estacionamento traseiros e frenagem autônoma de emergência.

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Fiat Grande Panda
O design deve ser mantido, mas as opções de motorizações devem ser diferentes (Divulgação/Fiat)

A versão Icon ganha central multimídia de 10,25’’, além de faróis e lanternas de LED, assentos com configuração 60/40, painel estofado e apoio de braço para o motorista.

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Quem quiser mais recursos pode optar pelos pacotes de tecnologia e Style. O primeiro adiciona ar-condicionado automático, navegação incorporada e conectada, sensores de estacionamento dianteiros e câmera de ré e carregador sem fio. O outro altera a aparência do Grande Panda com rodas de liga leve de 16’’, racks de teto, placas antiderrapantes e vidros escurecidos.

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Fiat Grande Panda
Versão RED terá visual mais simples e será exclusivamente elétrica (Divulgação/Fiat)

Por fim, a topo de linha La Prima, que estará disponível para o híbrido e para o elétrico, tem todos os itens da versão Style, incluindo o dos dois pacotes citados. De especial, ela ganha ainda rodas de 17’’ de liga leve e tecido BAMBOX Bamboo Fiber Tex para o acabamento interno.

Sobre a versão RED, a Fiat não especificou quais serão seus equipamentos, apenas que ela terá um design distinto e o logotipo da ONG no pilar B.

Fiat Grande Panda
(Divulgação/Fiat)
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Motorização e detalhes técnicos

O Grande Panda é o primeiro carro da Stellantis feito sobre a plataforma STLA Smart Car, que no Brasil foi adaptada para se tornar a CMP usada pelos modelos da Citroën. É por isso que o novo hatch da Fiat tem proporções parecidas com o C3 brasileiro.

O comprimento é praticamente o mesmo: 3,99 m para o Grande Panda e 3,98 para o C3. Já na altura, ele é 1 cm menor, medindo 1,57 m. Enquanto o entre-eixos tem os mesmos 2,54 m. A diferença maior fica na largura, com o Fiat medindo 1,76 m de largura (sem espelhos), 3 cm a mais que o Citroën.

Fiat Grande Panda
Central multimídia só está disponível a partir da versão intermediária (Divulgação/Fiat)

Na Europa, os modelos híbridos leve terão motor 1.2 turbo de 100 cv. Ele será auxiliado por um sistema elétrico de 48V, com um motor elétrico de 29 cv instalado no câmbio automatizado de dupla embreagem e oito marchas.

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Esse sistema é mais robusto do que o apresentado nos modelos Pulse e Fastback Hybrid, que tem arquitetura elétrica de 12V. Ao que tudo indica, ele chegará ao mercado brasileiro no Jeep Compass e Commander ainda este ano, mas aliado ao motor T270 1.3 de 176 cv.

Fiat Grande Panda
Itens como carregador por indução e câmera de ré fazem parte de um pacote de equipamentos, mas são de série na versão topo de linha (Divulgação/Fiat)

Para o Brasil, segundo o site Autos Segredos, o Panda usará o sistema mais simples de 12V com o mesmo motor 1.0 turbo de 130 cv e câmbio CVT dos irmãos. Mas ele também terá uma versão com o motor 1.0 Firefly de 75 cv com câmbio manual.

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Por fim, há a versão elétrica. Ela tem um motor de 113 cv alimentado por uma bateria de ferro e lítio de 44 kWh. A Fiat declara até 320 km de autonomia, o que não é muito para viagens longas, mas é um número decente para a cidade. O que ajuda é que ele aceita carregamento de até 100 kW, podendo ir de 20 a 80% em 27 minutos, segundo a fabricante.

As primeiras entregas do Grande Panda estão programadas para o início de março. Até o momento, a Fiat não divulgou os todos os preços das versões, mas afirmou que o híbrido terá preço inicial abaixo dos 19.000 euros, cerca de R$ 115.855 na cotação atual, e o elétrico custará menos de 25.000 euros (R$ 152.441). Na prática, terá os mesmos preços do Fiat Pulse brasileiro se não considerarmos os impostos.

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