Fiat Argo e Cronos zeram em novos testes de impacto do Latin NCap
Apesar da boa proteção para crianças, os modelos foram penalizados pelas baixas notas obtidas nas proteções para adultos e pedestres
O Latin NCap divulgou nesta sexta-feira (3) os resultados de uma nova rodada de testes de impacto, nos quais os Fiat Argo e Cronos saíram com pontuação zerada. Os principais pontos críticos dos modelos, segundo o órgão, estão na baixa proteção lateral para adultos e na instabilidade da estrutura do habitáculo.
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As unidades avaliadas são de versões de entrada fabricadas no Brasil e na Argentina, equipadas com airbags frontais, isofix, pré-tensionador e lembrete de uso dos cintos de segurança e sistema manual para desligamento do airbag do passageiro. Airbags laterais e ESP não estavam no pacote por serem itens opcionais ou de versões superiores.
Em nota enviada à QUATRO RODAS, a Stellantis diz que “todos os seus veículos cumprem as recomendações e normas homologatórias vigentes ligadas à segurança.”
De acordo com os testes, o abdômen e a pelve dos adultos obtiveram proteção considerada boa, mas insuficiente frente à proteção para tórax e cabeça, classificadas como “fraco” e “pobre”, respectivamente. A classificação “pobre” é a pior entre os cinco níveis adotados pelo Latin NCap, que ainda inclui “bom”, “adequado” e “marginal”.
Nas provas de whiplash, que avalia o efeito chicote na cervical dos passageiros, Argo e Cronos foram penalizados pela grande deflexão dos encostos de cabeça e pela proteção pobre à cervical. Já nos impactos frontais, as avaliações ficaram entre boas e marginais. No entanto, é neste ponto que a estrutura do habitáculo é considerada instável pelo órgão.
A avaliação envolvendo crianças teve resultados positivos, com boa proteção em todos os testes realizados. Porém, os modelos foram penalizados por sinalizações e avisos incorretos para ancoragens Isofix e desligamento de airbag frontal.
Para pedestres, o Latin NCap diz que o veículo “não prova que está em conformidade com os padrões da ONU para proteção de pedestres” e, por isso, a proteção foi considerada baixa.