O novo Hyundai HB20 2023 estreia na próxima semana, mas todo o mistério por trás de sua mais nova reestilização acabou com as imagens compartilhadas em várias redes sociais nesta noite.
Agora sem camuflagem, o hatch compacto se mostra menos impactante visualmente. A grande tomada de ar inferior tem continuidade pelas setas, que foram deslocadas para baixo, mas não se integram com a grade imediatamente acima, conforme as projeções de QUATRO RODAS publicadas em fevereiro.
Na traseira, porém, as lanternas passam a ser barras de led bem estreitas. E elas são interligadas por uma barra que, aparentemente, é iluminada. Na prática, a traseira do Hyundai HB20 está muito mais parecida com a da nova geração do Tucson do que prevíamos.
Luzes de seta, de ré e peças refletivas, por sua vez, foram deslocadas para o para-choque. Ocupam um prolongamento do nicho da placa, enquanto uma barra preta na base do para-choque terá a missão de dar a impressão de que o HB20 é mais largo do que seus 1,72 m sugerem.
As principais mudanças internas estarão ligadas a novos equipamentos. Quadro de instrumentos digital e ar-condicionado automático digital estarão disponíveis nas versões mais caras, além de assistência de permanência em faixa e um novo volante.
No que diz respeito a mecânica, o HB20 2023 continuará sendo oferecido com dois motores três-cilindros 1.0: um aspirado, para as versões básicas, e o turbo com injeção direta flex, para as versões mais caras, que manterá os atuais 120 cv e 17,5 kgfm, e a opção entre câmbio manual e automático, ambos de seis marchas.
Há expectativa, porém, de atualização do 1.0 aspirado para torná-lo mais eficiente.
Nova geração já está prevista
Com o HB20 2023 pronto, os trabalhos da Hyundai se voltam para o desenvolvimento da próxima geração do compacto. O lançamento será em 2026 e promete ser a maior evolução do modelo em toda a sua história, com direito a nova plataforma.
Por sinal, a estreia da terceira geração coincide com um plano de dobrar a capacidade produtiva da nova fábrica de motores. A intenção será dar mais autonomia ao Brasil na fabricação de motores de combustão interna – e, possivelmente, híbridos – enquanto a Coreia estará voltada aos carros elétricos.