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Cogumelo, maconha e algodão: 10 carros feitos com materiais bem alternativos

Em nome do design, dos custos e do planeta, eles dispensaram os materiais convencionais

Por Henrique Rodriguez Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 10 nov 2024, 11h49 - Publicado em 10 nov 2024, 11h00
Lotus Eco Elise
(Divulgação/Quatro Rodas)

O maior barato

O Lotus Eco Elise é todo ecologicamente correto. Seus tapetes são de sisal e os assentos, forrados com lã virgem. Mas o que chama mais atenção é o painel de resina de poliéster reciclada e fibras da planta Cannabis, cultivada para fins industriais. O esportivo tem painéis solares no teto. E mesmo assim ficou 32 kg mais leve que o Elise S convencional, para reduzir sua pegada de CO2.

Volvo XC60 T8
(Fernando Pires/Quatro Rodas)

Luxo com lixo

Uma das opções de acabamento do Volvo XC60 T8 Inscription usa tecido de lã (30%) e poliéster reciclado (70%), de garrafas PET, lixo removido de oceanos e roupas de material sintético descartadas.

Ford Flex
(Divulgação/Quatro Rodas)

O joio e o trigo

O Ford Flex era feio mas limpo, além de espaçoso e versátil. Os plásticos da cabine tinham palha de trigo na composição, o que reduzia as emissões de CO2 na produção em até 15 toneladas por ano, segundo a fábrica.

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BMW i3
(Divulgação/Quatro Rodas)

Fonte de fibras

O BMW i3 troca plásticos por Kenaf, mais leve e feito de fibras de malva, planta que captura CO2 da atmosfera. O carro ainda tem bancos revestidos de lã ou couro tingido com extrato de oliveira, que não é tóxico.

Fiat Tipo
(Divulgação/Quatro Rodas)

Material misto

Com design assinado pelo estúdio IDEA, o Fiat Tipo tinha tampa traseira que também compunha o design da lateral. Isso só foi possível porque a peça é de fibra de vidro reforçada com plástico de alta resistência.

Ford Soybean Car
(Divulgação/Quatro Rodas)
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Receita Secreta

Protótipo de 1941, o Ford Soybean Car trocava o aço (escasso naquela época) por plásticos que levavam soja em sua composição. A receita exata é um mistério até hoje. O carro foi destruído nos anos 1950.

Renault Clio
(DIvulgação/Divulgação)

Para-lamas do sucesso

O Renault Clio inovou por ter para-lamas de Noryl GTX, um polímero termoplástico resistente e mais leve que o aço. A receita deu tão certo que uma versão com resina reciclada é usada hoje no Renault ZOE.

Trabant
(Divulgação/Divulgação)

Natural, mas polui

Símbolo da Alemanha Oriental, o Trabant (1957-1991) tinha carroceria de Duroplast, material feito de resíduos de madeira e algodão prensados com resina. Esse composto revelou-se tóxico, no entanto.

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Jaguar E-Pace
(Divulgação/Divulgação)

Oferenda do mar

Os revestimentos dos Jaguar e Land Rover atuais são feitos de Econyl, uma espécie de náilon feito com resíduos plásticos retirados dos oceanos e aterros. Cem toneladas de Econyl evitam a emissão de 651 t de C02.

Bentley EXP 100 GT
(Divulgação/Divulgação)

Quase vegano

O conceito Bentley EXP 100 GT tem interior feito com laminados de cascas de uva, rejeitos da indústria do vinho. O couro ainda é natural, mas a fabricante estuda o uso de couro feito de cogumelos.

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