Ela tem Fiat Marea com orgulho e comanda expedições off-road
Dóriz Poka aprendeu a dirigir na lama, já trocou de carro mais de quinze vezes e tem paixão pelo mundo off-road e por peruas, como o Marea Weekend

Ela aprendeu a dirigir na lama aos 12 anos, ganhou seu primeiro carro – um Nissan Pathfinder 1994 – com 19 anos, fez o marido trocar um Honda Civic 2001 por mais um Pathfinder 1998 e para completar é dona de um Fiat Marea Weekend 1998 2.0.
Esta ficha corrida no mínimo incomum dá uma amostra das paixões da paulistana Dóriz Pinheiro Poka, 32 anos. A instrutora de pilotagem off-road admite não ser só apaixonada por trilhas, mas também por todo e qualquer 4×4 clássico, além de ter uma fixação em peruas – o que explica a aquisição do Marea Weekend.
“Eu brinco que praticamente nasci em uma trilha off-road, pois com meses o meu pai já me levava pra lama. Ele tem uma oficina mecânica especializada em 4×4 e por isso essa minha paixão pelo 4×4 nasceu naturalmente”, conta Poka.
Ela diz que só gosta de carro “fim de festa” e que, mesmo antes de comprar o primeiro carro, dirigia carros “diferenciados” como Gurgel BR 800 e até um Jeep Cherokee Boliviano, que não conseguiu regularizar para rodar no Brasil.
A sua vida sempre esteve atrelada a esse mundo off-road e em 2014 foi trabalhar em uma produtora de eventos automotivos, na qual ficava apenas nas produções.
Em 2020, Dóriz foi trabalhar junto com o seu pai na oficina e criou o “Passeio Poka Off-Road”, no qual organiza expedições 4×4. “Tive o prazer de levar meus clientes para o Atacama duas vezes e percorremos 8.000 km, foram viagens inesquecíveis e que pude fazer ao lado do meu pai, que já foi 11 vezes para o Atacama”, conta Poka.
Troca de carro (quase) todo ano
“O meu pai é o rei do rolo, então está sempre fazendo trocas de carros e sempre envolve o carro que eu estou também”, brinca Poka. Ela relembra que trocou um Land Rover Discovery 1 V8 que fazia 2,5 km/l por um Fiat Novo Uno 2018 que não tinha nem ar-condicionado ou direção hidráulica.
“Aguentei pouco tempo com o Uno, não só por ser pelado mas por ter um motor muito fraco, uma vez que você acostuma com V8 fica mais difícil.” Em seguida, ela teve Suzuki Grand Vitara, Jimny e outra Pathfinder, mas o carro que fez o olho da Poka brilhar foi um Mitsubishi Pajero TR4.
“Eu gostava tanto desse TR4 que acabei o destruindo de tanto ir pra trilha com ele, o motor já chegava a gastar 1 litro cada 70 km e eu ainda o colocava no alagamento. Quando Osasco, a minha cidade, alagava, eu saia de TR4 para resgatar as pessoas”, relembra.
Atualmente, Poka tem um Volkswagen Fusca verde 1300 L 1973 que foi batizado de Mike pelo seu filho Arthur de 8 anos. “Inclusive, meu filho nasceu de sete meses depois que eu fiz uma trilha em mata fechada grávida dele”, conta Poka.
Além do Fusca, Poka tem hoje um Jimny 2012 que usa pra trilhas e o Marea Weekend. “Muita gente me chama na rua pra brincar que estou com uma bomba na mão, mas as pessoas não tem ideia do conforto que o Marea me traz. Eu até agora só troquei a bomba de combustível e nada mais”, diz Poka que tem o sonho de trocar o Marea atual por outro equipado com motor 2.4 turbo e câmbio automático.
Atualmente, Poka se dedica aos passeios particulares off-road e à instrução profissional para marcas. “Já fiz treinamento para Land Rover e participo do Jeep Nature, uma expedição oficial da marca”, conclui.