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Dez vezes que as fabricantes erraram nas mudanças em seus carros

Quando a emenda fica pior que o soneto, nas mudanças promovidas pelas fábricas

Por Da Redação
Atualizado em 21 abr 2021, 11h19 - Publicado em 21 abr 2021, 08h00
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  • Metamorfose ambulante

    Opala na cor Rosa Pantera

    Em 1974, a GM produziu alguns Opala na cor Rosa Pantera para agradar as mulheres e aumentar as vendas entre elas. Mas o preconceito machista transformou a “pantera” em “mico” (hoje é cobiçado por colecionadores).

    Faltou ar!

    Motor com dois carburadores do Gol 1980

    Os VW Gol 1980 eram fracos: tinham motor 1.3 com um carburador. Depois, a versão a álcool passou a ter dois carburadores (com o estepe instalado sobre um deles). Resultado: não surtiu efeito.

    Peso sênior

    Chevette 1.0 Júnior
    (Divulgação/Chevrolet)

    A GM fez de tudo para aliviar o peso no Chevette 1.0 Júnior. Trocou até os vidros por outros mais finos. Não adiantou: os 50 cv do motor não davam conta do serviço e, um ano depois (1992), foi substituído pelo 1.6.

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    Esqueceram de mim!

    tanquinho-partida-a-frio

    Os tanquinhos dos carros flex ainda resistem às novas tecnologias. Mas, apesar de cumprirem seu papel, são uma solução adaptada que é fonte de problemas quando vazam ou estocam combustível vencido.

    Falta de visão

    PORSCHE MJM98_05

    Em 1998, a Porsche mexeu onde não devia no 911. Adotou os faróis com o mesmo estilo dos usados no Boxster, que, para os puristas, mais pareciam ovos fritos. Foi obrigada a voltar atrás e, em 2001, os faróis do 911 passaram a ser redondos.

    Queda de braço

    Siena seis marchas
    (Divulgação/Fiat)
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    Para ajudar o 1.0 anêmico do Siena 1998, a Fiat lançou mão de um câmbio manual de 6 marchas (1 a mais que o padrão na época). Não adiantou. O motorista cansava de tanto trocar as marchas, mas o carro não andava.

    Língua venenosa

    Fusca 1965
    (Divulgação/Volkswagen)

    Aqui o erro foi não prever a reação do público. O teto solar do Fusca 1965 era legal, mas o carro logo ganhou o apelido de “Cornowagen”. Os mais incomodados fechavam a abertura, inutilizando o teto.

    Câmbio, desligo!

    DKW (Saxomat)
    (DKW/Reprodução)

    O câmbio manual com acionamento automático da embreagem não deu certo em 1964, com a DKW (Saxomat). Quase 35 anos depois, Fiat (Citymatic) e Mercedes (AKS) aperfeiçoaram a ideia. Adivinha?

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    Mais do mesmo

    SP1 1.600
    (Reprodução/Quatro Rodas)

    Mal chegou, em 1972, o SP1 1.600 saiu de linha por conta da baixa potência (65 cv). Veio então o SP2 (1.700 cm³ e 75 cv), mas o desempenho continuou fraco e logo o carro ganhou o apelido de “Sem Potência”.

    Acabou na lama

    Belina 4x4
    (Reprodução/Quatro Rodas)

    Em 1984, a Belina pegou carona com a Pampa 4×4, mas rapidamente atolou em uma série de problemas pela ausência de um diferencial central, causando esforços no cardã e no diferencial do eixo traseiro.

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    Capa Quatro Rodas 744 Abril 2021
    (Arte/Quatro Rodas)
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