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Dez mentiras das montadoras que terminaram mal

Nem tudo é o que parece: conheça algumas promessas das fábricas que acabaram pegas na mentira

Por Da Redação
Atualizado em 25 abr 2021, 00h20 - Publicado em 8 fev 2017, 14h40

EDIÇÃO ILIMITADA

Kombi Last Edition
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Em 2013, a VW quis dar uma despedida digna à Kombi, ao lançar a série especial Last Edition. Foi um sucesso. Até ela resolver fabricar mais 600 unidades. Alguns carros foram devolvidos, outros encalharam nas lojas e um dono de Minas Gerais ganhou na Justiça a devolução do dinheiro, por se sentir enganado.

 

IMAGEM POLUÍDA

VW Jetta TDI
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A VW promoveu o diesel nos EUA exaltando o baixo consumo. As vendas subiram até, em 2015, descobrirem que os carros fraudavam o teste de emissão. Agora ela vai pagar multa de US$ 15 bilhões e recomprar os veículos.

 

POTÊNCIA BROCHANTE

Hyundai Veloster
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Em 2011, os anúncios do Veloster elogiavam não só o design como seus 140 cv. Só havia um probleminha: seu 1.6 rendia de fato 128 cv. Não deu outra: a propaganda enganosa rendeu vários processos à Hyundai Caoa – em um deles, a marca foi condenada a dar um Veloster zero km com tudo o que havia sido anunciado na época.

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PINTO ON FIRE

Ford Pinto
(Divulgação/Ford)

Em 1977, a publicação americana Mother Jones divulgou um escândalo: durante sete anos, a Ford teria vendido um carro – o compacto Pinto – já sabendo que, em choques acima de 40 km/h, o risco de incêndio causado pela ruptura do tanque de combusível era grande. A marca teria decidido não fazer nada a respeito por um motivo contábil: na época, calculou que os custos de indenizações por mortes e feridos seriam de US$ 49,5 milhões, enquanto que o custo para resolver o problema ficaria em US$ 137 milhões.

 

CARRO VERDE OU CINZA?

Chevrolet Volt
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Anunciado como um elétrico, o Volt teria motor a gasolina só como gerador, sem conexão física com as rodas. Depois se soube que ele também tracionava, como num híbrido. Para piorar, veio o recall da GM: havia risco de asfixia em locais fechados.

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CONSUMISMO EXAGERADO

Hyundai Elantra
(Divulgação/Hyundai)

A Agência de Proteção Ambiental dos EUA multou a Hyundai e a Kia em US$ 100 milhões por divulgar em 2012 dados falsos de consumo de seus modelos com diferenças de até 6 milhas por galão (2,5 km/l).

 

SONHO ROUBADO

Emme Lotus
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O Emme Lotus nacional foi uma promessa ousada da empresa paulista Megastar em 1997. Além do luxo e da tecnologia inéditos no mercado, a versão com motor 2.2 turbo seria nada menos que o sedã mais rápido do mundo, acelerando de 0 a 100 km/h em 5 segundos! Mas o sonho virou pesadelo: usava peças de outros carros, o acabamento decepcionava, não era autorizado pela Lotus, andava menos que o esperado e o design era do Volvo EEC.

 

OUSADIA DEMOCRÁTICA

Democrata
(Acervo/Quatro Rodas)
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Com a promessa de ser o modelo nacional mais moderno de sua época, o Democrata atraiu 90.000 investidores sob a meta de fabricar 350 carros/dia (o mesmo que na VW). Atacado pelas autoridades e imprensa, a Ibap faliu antes de produzir: só cinco protótipos chegaram a ser montados. Até hoje, muitos acreditam que os percalços do projeto foram fruto da pressão das montadoras já instaladas no país.

 

FÁBRICA FABRICADA

Dez mentiras das montadoras que terminaram mal
(Asia/Divulgação)

 

Famosa pelos veículos comerciais Topic e Towner, a Asia Motors aceitou em 1996 erguer uma fábrica em Camaçari (BA) em troca do equivalente a R$ 2 bilhões em incentivos. Logo depois o dólar (até então equilibrado com o real) começou a subir, junto com a crise econômica dos chamados Tigres Asiáticos. A matriz coreana entrou em crise e foi vendida à Kia, que só se livrou da dívida em 2013.

 

VIROU FUMAÇA!

Fiat Uno Mille Eletronic
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Em 1995, a Fiat foi multada pelo Ibama em R$ 3,9 milhões por não atender às normas do Proconve: ela programara a central de ignição eletrônica do Mille Electronic para driblar os testes de emissões de poluentes. O público, porém, ficou à margem do escândalo: as vendas do modelo continuaram fortes e mantiveram o Mille em produção até 2014!

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