Como é o Jeep Avenger? Confira o que muda no carro brasileiro

Logo menos, teremos um novo carro da Jeep no Brasil. O Avenger chegará não para substituir o Renegade, como especulava-se no começo, mas para ser uma nova opção de entrada no portfólio da marca.

Com o status de ter sido o carro do ano na Europa em 2023, o Avenger será o “diferentão” na família Jeep. Primeiro porque ele será o primeiro a ganhar uma plataforma mais recente da Stellantis. Estamos falando da CMP, a mesma dos Citröen C3, Aircross e Basalt.

E isso nos leva ao segundo motivo. Por compartilhar a arquitetura com os colegas franceses, o Avenger também será produzido em Porto Real, no Rio de Janeiro. Ele será o primeiro Jeep nacional feito fora da fábrica de Goiana, no Pernambuco, que atualmente produz o Renegade, Compass, Commander, e as picapes Fiat Toro e Ram Rampage.

Com um produto nacional, o nosso Avenger também terá um conjunto mecânico bem brasileiro. Na Europa ele usa 1.2 turbo de 136 cv criado pela Peugeot com assistência híbrida leve de 48V, mas aqui a aposta é no 1.0 turbo flex de 130 cv e 21,4 kgfm de origem Fiat e que também está presente na linha Citroën e Peugeot.

Nesse caso, o câmbio deve ser o CVT e o Avenger já terá no lançamento o sistema híbrido leve de 12V, que a Stellantis estreou no Pulse e no Fastback.

Em relação ao tamanho, o Avenger é bem pequeno se comparado aos SUVs compactos do mercado. Seu comprimento é de 4,08 m — é menor que o Pulse que mede 4,09 —, porém, ele seu entre-eixos mede 2,56 m, três centímetros maior que o modelo da Fiat e apenas um centímetro menor que o Renegade. Ele tem ainda 1,78 m de largura e 1,53 m de altura.

No mercado europeu, as versões mais básicas vem de fábrica com central multimídia e quadro de instrumentos digital de 10,25’’, faróis full led — incluindo os de neblina —, controle de cruzeiro adaptativo, câmera traseira, farol alto automático, sistema de reconhecimento de pedestres e ciclistas, sensor de chuva, ar-condicionado automático, freio de mão automático, chave de aproximação, assistente de aclive e sistema de som com seis alto-falantes.

Porém, aqui é possível que suas versões básicas tenham itens mais enxutos. Com a chegada do Avenger, o Renegade Sport, mais básico, deve sair de linha, fazendo com que o novo SUV compacto herde sua lista. Ele não vem com central multimídia — disponível a partir da versão Altitude e tem 8,4’’. Mas tem ar-condicionado, sistema Start&Stop, monitoramento da pressão dos pneus, quadro de instrumentos TFT de 3,5’’ e freio de estacionamento eletrônico.

Versão híbrida 4×4 e elétrica

A Stellantis não diz nada sobre os conjuntos mecânicos. Mas na Europa, além do híbrido leve mais básico, o Avenger ganhou recentemente uma variante híbrida plena com tração integral.

O motor 1.2 é o mesmo, dos híbridos leves, mas ele é acompanhado de dois pequenos motores de 28 cv que, estando um em cada eixo, permitindo a tração 4×4 e somando 136 cv. Nesse caso, seu câmbio é automatizado de dupla embreagem e seis marchas.

Mais focada no off-road, essa vem com suspensão traseira Multilink e os modos de condução Auto, Snow, Sand Mud e Sport.

Menos famosa entre os consumidores, a versão elétrica marcou a estreia do Avenger na Europa. Ela é equipada com apenas um motor de 156 cv e tem bateria de 54 kWh. Pelo padrão europeu, a autonomia do modelo é de 550 km.

Preços

Previsto para estrear em 2026, ainda estamos longe de saber os preços do Avenger. Mas é possível especular que o SUV compacto flutue entre entre R$ 120.000 e R$ 150.000, ficando abaixo do Renegade. Essa é a mesma faixa de preço de SUVs como o Pulse, Renault Kardian e o recém-lançado Volkswagen Tera.

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