Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana

Como é dirigir o Toyota Mirai movido a hidrogênio?

Com 34,5 mkgf de torque, ele é rápido e obediente ao volante

Por Paulo Campo Grande
Atualizado em 25 mar 2024, 10h35 - Publicado em 19 nov 2015, 18h21
tecnologia
 (/)
Continua após publicidade
tecnologia

Dirigir o Toyota Mirai, o primeiro automóvel movido a hidrogênio produzido em escala comercial, não é muito diferente de dirigir um modelo elétrico como os que já rodam pelo mundo, como o BMW i3 ou o Tesla S. O Mirai também é elétrico – a diferença é que, no lugar de um gerador e baterias, ele tem o que se chama de célula de combustível, um dispositivo que converte átomos de hidrogênio e de oxigênio em água, produzindo energia durante o processo.

2016_toyota_mirai_058.jpeg

As diferenças que existem entre o Mirai e outros elétricos está basicamente em suas características particulares, como peso, medidas dos pneus e calibragem dos sistemas de direção, suspensão, freios. Nós dirigimos o Mirai na pista da Toyota, no Japão, e gostamos da experiência. O Mirai é bem assentado, obediente e rápido. Seu motor elétrico gera 150 cv de potência e nada menos que 34,5 mkgf de torque imediatos. Segundo a fábrica, ele acelera de 0 a 100 km/h em 9,6 segundos e pode atingir 178 km/h. Boas marcas.

2016_toyota_fuel_cell_vehicle_006.jpeg
Continua após a publicidade

Com dois tanques de combustível (de 60 e 62,4 litros), sua autonomia é de 500 km, de acordo com a Toyota (que não especificou as condições de rodagem). Os reservatórios ficam sob os bancos. Na cabine há vaga para quatro adultos e, no porta-malas, cabem 371 litros de bagagem.

2016_toyota_fuel_cell_vehicle_009.jpeg

A célula de combustível é uma invenção bem antiga. Data do final do século XIX. Seu uso industrial só começou nos anos 1960, durante os programas espaciais da Nasa. A aplicação experimental em automóveis é mais recente: os primeiros protótipos são dos anos 1990.

Continua após a publicidade

Como toda nova tecnologia, atualmente, as células são caras, assim como o combustível. O hidrogênio é o elemento químico mais abundante na natureza, mas para obtê-lo é necessário retirá-lo das substâncias em que ele entra na composição – como a água e os combustíveis fósseis. Além disso, para a célula de hidrogênio se tornar comercial é necessário construir uma infra-estrutura para produção, transporte, armazenagem e venda.

2016_toyota_mirai_055.jpeg

A célula de combustível tem como vantagens a geração de energia limpa, uma vez que não há emissão de CO2 durante o uso, e a eficiência: cerca de 80% da energia consumida é convertida em trabalho mecânico, enquanto um motor de combustão interna fica nos 30%.

Continua após a publicidade

A Toyota acredita que, assim como ocorreu com o híbrido Prius, que está há 11 anos no mercado, ainda leva um tempo para o Mirai se popularizar. Mas que esse é um caminho sem volta.

LEIA MAIS:

– Com isenção de impostos, carros elétricos poderão custar até 30% menos

– Impressões: BMW i3

– Longa Duração: Nissan Leaf

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY
Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Quatro Rodas impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 10,99/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.