O DS4 não veio para o Brasil a passeio. Terceiro membro da nova família DS, ele custará R$ 99 990 e desembarca praticamente junto com o DS5 para compor a linha de frente dos produtos premium da Citroën – ainda há o compacto DS3. Mas engana-se quem pensa que ele será apenas mais um rosto bonito na multidão.
Como na maioria dos Citroën, o design é o ponto alto do DS4. O estilo moderno traz elementos criativos, como os vários vincos distribuídos pela carroceria e o recorte da abertura das (pequenas) portas traseiras, lembrando o Veloster. As belas rodas de 18 polegadas combinam com o porte esportivo do DS4, que de longe parece um cupê graças às maçanetas traseiras embutidas na moldura das portas de trás.
O interior não repete a ousadia de modelos como o C4 e seu painel central em posição elevada, mas está longe de ser conservador. A iluminação azulada divide opiniões, mas deixa o carro com um ar futurista. No centro do velocímetro há uma tela de LCD que pode exibir várias informações do computador de bordo (como autonomia, consumo instantâneo, etc.) e até a faixa em reprodução no sistema de som com entrada USB e Bluetooth. Se o dia estiver ensolarado, motorista e passageiro desfrutam do para-brisa panorâmico, como no C3.
A generosa lista de equipamentos de série inclui ar-condicionado digital com duas regulagens de temperatura, freios ABS com distribuição de frenagem (REF) e assistência em frenagens de emergência (AFU), controles de estabilidade (ESP) e de tração (ASR), GPS, bancos dianteiros com massageadores e regulagens lombares elétricas, faróis bi-xenon com acendimento automático, assistência de partida em aclives e medidor de espaço em vagas.
O motor escolhido para impulsionar o DS4 é o já conhecido 1.6 THP, usado em outros modelos da marca, como o DS3, e até no BMW Série 1, fruto de uma parceria entre os alemães e o grupo PSA. São 165 cv à disposição do motorista. A Citroën oferece três anos de garantia, com revisões realizadas a cada 10 mil quilômetros.