Citröen Basalt chega à Índia mais requintado e custa o equivalente a R$ 53.360
SUV cupê estreia na Índia mais barato que rivais enquanto expectativa para seu lançamento no Brasil aumenta
O lançamento do Citöen Basalt está cada vez mais próximo. Enquanto esse momento não chega, as notícias da sua versão indiana são o que mais nos dão uma ideia de como será o SUV cupê do C3.
Depois de ser inteiramente revelado, agora sabemos qual será o preço mínimo do Basalt na Índia. Por lá, o carro custará a partir de 799.000 rúpias, equivalente a cerca de R$ 53.360. Isso significa que ele será de 200 a 300 mil rúpias mais barato que os seus principais rivais, como o VW Taigun (o T-Cross indiano) e Hyundai Creta. Mas apenas o preço é apenas o da versão mais básica e as topo de linha terão seus valores divulgados posteriormente.
Diferente do mercado brasileiro, onde o Basalt deverá ter versões de entrada com o motor 1.0 Firefly de 75 cv e 10,7 kgfm acoplado a um câmbio manual de cinco marchas, na Índia ele será equipado com um 1.2 aspirado de 81 cv e 11,72 kgfm. O câmbio do indiano também será manual de cinco marchas.
Acima deste, há ainda uma motorização 1.2 turbo de 108 cv e 19,37 kgfm, quando equipada com o câmbio manual de cinco marchas. Ele também terá como opção uma transmissão manual de seis velocidades, que eleva a entrega de torque para 20,9 kgfm.
Já no Brasil, as versões mais caras terão um conjunto bem conhecido por aqui: o 1.0 turbo de 130 cv e 20,4 kgfm com câmbio do tipo CVT. Essa é a mesma motorização de diversos modelos da Stellantis, incluindo o Fastback, SUV cupê da Fiat.
Outra diferença entre o Basalt indiano e o nosso é o posicionamento. No país asiático o SUV terá um apelo mais sofisticado do que aqui e isso pode influenciar tanto no nível de acabamento, quanto no design. Um exemplo são os faróis por projeção da versão indiana.
Ele também tem bancos e acabamento interno em tons mais claros, algo que não é muito do gosto do brasileiro e, com certeza, não será mantido no Basalt que será produzido em Porto Real, no Rio de Janeiro.
No mais, sabemos ainda que na Índia ele tem o mesmo interior do C3 Aircross, com quadro de instrumentos digital de 7 polegadas e central multimídia de 10,25 polegadas (com Android Auto e Apple CarPlay) no topo do painel. Mas como novidade, acrescenta um novo ar-condicionado automático digital de uma zona, com direito a saída de ar traseira entre os bancos dianteiros.
Ele não tem ADAS, mas a julgar pelo nível de equipamentos da dupla C3 e Aircross, também não terá no Brasil. Na Índia, C-Cubed dá Citröen é equipada com seis airbags, enquanto por aqui, são — no melhor dos casos — quatro. Resta saber se a montadora manterá isso ou vai acrescentar um pouco mais de segurança ao Basalt.