Enquanto no Brasil o debate é sobre a obrigatoriedade de frentistas, a China inaugurou seu primeiro posto com abastecimento automático. Funcionando em caráter experimental, o posto une inteligência artificial, sensores e braços robóticos para abastecer veículos automaticamente e a prova de explosão, afirmam as autoridades locais.
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Situado próximo à cidade tibetana de Lhasa, o posto da PetroChina já funciona desde 29 de dezembro. Para utilizá-lo, o cliente deve realizar seu pedido via aplicativo. Uma vez estacionado próximo à bomba, um conjunto de câmeras e sensores 3D comandados por inteligência artificial fazem o trabalho completo.
O gerente do posto, Guo Zhen, disse que, em condições anormais, a mangueira pode ser usada manualmente.
“Através da conexão de sistemas de segurança, o nível de derramamento de gasolina é estritamente controlado durante o abastecimento”, completou, reforçando a capacidade do sistema de ser interrompido rapidamente.
De acordo com a mídia estatal chinesa, o Tibete foi escolhido pelas duras condições climáticas da província. Localizada a mais de 3.500 m de altitude, Lhasa oferece desafios ideais para o robô, que supostamente é capaz de corrigir em tempo real movimentações do carro sobre piso congelado ou fortes ventos.
Havendo sucesso na primeira fase de testes, os executivos da PetroChina já visionam testes ainda mais radicais, em locais acima dos 4.500 m de altitude, ou mais da metade do monte Everest.
“O robô irá reduzir a intensidade do trabalho de funcionários de postos em altitudes extremas e melhorar a qualidade do serviço”, disse o executivo de vendas da filial tibetana da PetroChina.
“Já entendemos que o abastecimento automático por robôs irá substituir métodos manuais e de self-service”, acrescentou.
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