Chevrolet paralisa produção de Onix e Onix Plus para preparar novo SUV
Linha de montagem em Gravataí (RS) ficará sem operar por quase um mês; modelo inédito será lançado em 2026
A Chevrolet terá um novo carro em 2026, com a chegada do inédito SUV de entrada, derivado do Onix e com preço abaixo do Tracker. Ainda falta muito tempo para isso e, ainda assim, a General Motors começou a fazer os ajustes na fábrica em Gravataí (RS), paralisando a produção por quase um mês.
Esta fase do trabalho de adequação das linhas de montagem começou no dia 16 de setembro e irá até 11 de outubro.
Em nota, a GM diz que é “uma parada técnica” e que os funcionários estão de folga remunerada durante este período. A empresa não informou quais modificações serão feitas, apenas que precisará de 25 dias para adaptar o complexo.
O inédito SUV será o terceiro carro a ser produzido em Gravataí e, junto com a reestilização da dupla Onix e Onix Plus, será o destino do R$ 1,2 bilhão investido na fabrica, em um ciclo que irá de 2024 a 2026.
“Esse investimento nos permitirá concorrer em segmentos que ainda não cobrimos, tanto no Brasil quanto no mercado de exportações”, discursou Santiago Chamorro, presidente da General Motors na América, durante o anúncio do aporte.
Na ocasião, Chamorro confirmou à QUATRO RODAS que o novo carro usará a mesma plataforma do Onix, mas descartou que tenha um motor eletrificado.
Será um concorrente para Fiat Pulse, Renault Kardian e o futuro modelo da Volkswagen conhecido como A0 SUV (prometido para 2025). Para isso, deve custar algo em torno de R$ 100.000, se afastando bastante do Tracker, que hoje parte de R$ 119.900.
Antes do novo SUV, a Chevrolet lançará a esperada reestilização para o hatch Onix e o sedã Onix Plus, finalmente atualizando os modelos. QUATRO RODAS apurou que a GM aproveitará para mexer no motor 1.0 turbo, adicionando injeção direta para reduzir as emissões de poluentes e aumentar o desempenho em comparação aos atuais 116 cv e 16,8 kgfm.
Com a renovação da linha Onix e a chegada do terceiro carro, a fábrica de Gravataí voltará a operar em três turnos, o que não acontece há anos, desde a pandemia e a escassez de semicondutores.