O grupo dos carros elétricos de entrada acaba de ganhar mais um integrante de peso. O BYD Dolphin chega às lojas por R$ 149.800, como o segundo elétrico mais barato do Brasil, atrás apenas do JAC E-JS1. O subcompacto tem estilo incomum e faz parte da linha Ocean, com elementos estéticos inspirados nos animais marinhos e ondas do mar.
Em versão única, o Dolphin (golfinho, em inglês) é sempre equipado com motor único dianteiro de 95 cv e 18,3 kgfm. Segundo a BYD, o conjunto é capaz de levá-lo de 0 a 100 km/h em 10,9 segundos, bom tempo diante da concorrência.
O motor é alimentado por baterias laminares de 44,9 kWh, que pode ser recarregada, de 30 a 80%, em até 25 minutos em um carregador rápido de 60 kW. A 3,3 kW, são cerca de 7 horas. A autonomia projetada, no padrão Inmetro, é de 291 km. Segundo o padrão do órgão, esse é o carro mais eficiente do Brasil, com gasto de 0,42 MJ/km.
A bateria do Dolphin ainda serve para carregar dispositivos elétricos convencionais, como pequenos eletrodomésticos. O carro também é compatível com atualizações over the air (OTA), permitindo upgrades remotos via internet.
A lista de equipamentos do Dolphin é boa. São seis airbags, multimídia de 12,8 polegadas com tela giratória, Android Auto e Apple CarPlay, faróis de LED, piloto automático, câmera de ré, chave presencial e partida por botão, e quadro de instrumentos digital de 5 polegadas. As rodas são de 16 polegadas com pneus 195/60.
Também há comandos de voz, karaokê como parte do entretenimento de bordo e jogos na central multimídia, como em um Tesla. A chave presencial pode ser substituída por um dispositivo com tecnologia NFC, bastando aproximar um cartão, por exemplo, para abrir a porta e ligar o veículo.
O BYD Dolphin está perto do posto de elétrico mais barato do país, atrás apenas do JAC E-JS1, que sai por R$ 145.900. Outros concorrentes, como Renault Kwid E-Tech e Caoa Chery iCar, saem ambos por R$ 149.990.