A BYD não passou apenas por um 2023 de expansão global, mas também de expansão na sua própria terra. A marca relatou um aumento significativo nas vendas em toda a China e agora é a marca mais vendida do país, derrubando o Grupo Volkswagen para a segunda posição.
Dados do Centro de Tecnologia e Pesquisa Automotiva da China mostram que cerca de 2,4 milhões de veículos da BYD foram registrados no país em 2023. Isso coloca a empresa com uma participação de 11% no total do mercado de automóveis novos, um aumento de 3,2% em relação a 2022, quando estava empatada com a Toyota como a segunda montadora mais vendida da China, ambas atrás do Grupo VW.
Segundo a Bloomberg, esse aumento de vendas da empresa está completamente relacionado ao rápido crescimento da popularidade internacional da BYD. Voltando um pouco mais, em 2020 a marca estava em 5º lugar no ranking de carros mais vendidos, ficando atrás de Changan, Honda, Toyota e do Grupo VW. A estagnação dessas marcas e diminuição em seus números de vendas, deram um grande espaço para o projeto da BYD, que teve seu aumento de demanda, principalmente, pela introdução de vários plug-ins em seus modelos híbridos e elétricos a bateria.
A BYD vendeu um total de 3.024.417 veículos em todo o ano de 2023. Isso inclui 1,57 milhão de carros elétricos a bateria e 1,4 milhão de híbridos plug-in. A marca ainda ficou muito próxima de superar a Tesla e se tornar a maior vendedora de veículos elétricos no país, que fechou o ano com 1,8 milhão de unidades vendidas. Não foi dessa vez, mas seguindo este ritmo, em 2024 a história deverá ser outra.
As vendas da BYD devem seguir em alta neste ano, levando em conta, principalmente, pela criação de novos projetos e submarcas que vão oferecer desde modelos básicos até veículos de luxo. Dois novos carros já estão sendo apresentados pela marca, são eles: o gigante SUV YangWang U8 com quase 1.200 cv que a QUATRO RODAS já testou e o Fang Cheng Bao 5. Se 2023 foi um ano gigante para BYD (em termos de globalização), 2024 pode se tornar maior ainda.