No início deste mês mais um Bugatti bateu o recorde de velocidade máxima alcançada por veículo de produção. A edição especial Chiron Sport 300+ ultrapassou os 490 km/h.
O preço para ter na garagem uma das 30 unidades que serão produzidas não é nada convidativo: US$ 3,9 milhões (cerca de R$ 16 milhões na cotação do dia).
A boa notícia é que a Bugatti produziu um carro que custa US$ 33.000 (cerca de R$ 137.000). A questão é saber se você cabe nele.
Feito para crianças, o pequeno Bugatti Baby II ainda é mais caro que um Ford Mustang zero-quilômetro nos Estados Unidos. O fastback parte dos US$ 26.670 nos EUA ou cerca de R$ 111 mil. Ainda que tenha motor 2.3 turbo, e não o o V8 de cinco litros, não deixa de ser um Mustang. Além do mais, ainda tem respeitáveis 314 cv e 48,4 mkgf de torque.
O Bugattinho, por sua vez, tem até 13,6 cv, que podem ser desbloqueados por uma chave especial – assim como acontece no Chiron. Isso porque o modo infantil limita a potência a 1,3 cv e permite chegar aos 20 km/h. Já no modo adulto, entrega 5,5 cv e pode chegar a 45 km/h.
Essa é a segunda vez que a marca faz um carro dimensionado para crianças. O Bugatti Baby II, é uma releitura do Baby I fabricado em 1981 e foi construído como réplica do Type 35, carro da marca que contornou as curvas do Grande Prêmio de Lyon em 1924.
Maior que na primeira geração do brinquedo, o Baby II tem um sistema de ajuste na caixa de pedais para que pessoas de alturas diferentes possam pilotar o carrinho. Ou seja, adultos vão poder brincar!
Com 227 quilos, ele é movido por uma bateria de 1,4 kWh, mas pode receber um upgrade para 2,8 kWh. A bateria de maior potência tem uma autonomia de 30 km.
O brinquedo vem com três versões. A versão básica Baby II é padrão e custa US$ 33.000. Além dela podem ser encontradas, a Vitesse com a chave de velocidades e em fibra de carbono e a Pur Sang com carroceria de alumínio.
Assim como nos Bugatti destinados a adultos, o Baby II terá produção limitada a 500 unidades – e todas já estão vendidas. A esperança é uma lista de espera para o caso de algum comprador desistir da ideia de ter um brinquedo de quase R$ 140 mil.