Bugatti Bolide será produzido com motor W16 de quatro turbos e 1.600 cv
Hiperesportivo foi desenvolvido para atender aos padrões de segurança da FIA e tem desenho focado em aerodinâmica e downforce; modelo chega em 2024
Em 2020, a Bugatti idealizou como seria a aplicação mais extrema do seu poderoso motor W16 8.0 através do conceito Bolide, um hipercarro superleve. A ideia foi tão certeira que a marca resolveu atender aos pedidos de seus clientes, anunciando que ele deixará de ser apenas um protótipo.
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Assim, 40 unidades do Bolide serão produzidas para colecionadores por 4 milhões de euros (cerca de R$ 25 milhões) cada uma, mas as entregas estão previstas apenas para 2024.
O grande chamariz do Bolide é unir alta potência e baixo peso, chegando na relação de peso/potência de 0,9 kg/cv: o motor de 16 cilindros em W com quatro turbos entrega 1.600 cv e 163 kgfm, enquanto o carro pesa 1.450 kg. A marca não divulgou números de desempenho, mas é possível que o modelo vá de 0 a 200 km/h em aproximadamente de 5 segundos.
Vale dizer que os já superlativos números poderiam ser ainda maiores, isso porque o modelo conceitual era ainda mais potente (com 1.850 cv) e mais leve, com cerca de 100 kg a menos.
Além disso, no protótipo, o combustível utilizado era a gasolina de 110 octanas, contra a de 98 octanas escolhido para o Bolide de produção. De acordo com a marca, a troca do combustível foi feita já que a gasolina de menor octanagem é mais comum a nível global, permitindo que clientes de todo o mundo possam ter o modelo sem preocupações nesse sentido.
Entre os aprimoramentos em relação ao Chiron Super Sport, que utiliza o mesmo motor com o mesmo ajuste, estão os ajustes para que o motor trabalhe em rotações mais altas para melhores respostas nas pistas, além de sistemas de admissão e escape reprogramados para serem mais eficientes.
O Bolide também ganha recursos de segurança para atender aos padrões da FIA (Federação Internacional de Automobilismo), como sistema automático de extinção de incêndio, cintos de segurança de seis pontos e travamento central das rodas.
Os felizardos (e endinheirados) que comprarem o modelo terão ainda a chance de guiá-lo em um circuito fechado. “Decidimos oferecer dias de pista exclusivos para este veículo extremo, a fim de garantir um ambiente seguro em todos os momentos e gradualmente apresentar aos clientes o desempenho de tirar o fôlego do Bolide”, disse Stephan Winkelmann, presidente da Bugatti.
Visual também é extremo
Dificilmente um carro chega às ruas tão fiel em relação ao conceito como o Bolide. O hiperesportivo manteve praticamente intocado seu desenho que mais lembra um veículo de Fórmula 1, com a frente baixa, destacando os spoilers e a iluminação em X nas extremidades.
A letra X também está presente na traseira, formando a iluminação das lanternas, que são interrompidas pelas quatro saídas de escape centrais. A maior mudança na parte de trás está no aerofólio, mais plano em relação ao conceito. De lado, ele tem rodas fechadas e uma imensa profusão de vincos e aberturas para otimizar ao máximo a aerodinâmica. Em geral, apenas alguns detalhes mudam no modelo de produção.
Como em todo Bugatti moderno, o Bolide será comercializado em combinações de cores. Mesmo assim, o preto predominará em todas elas já que há uma grande quantidade de peças em fibra de carbono sem pintura.
Apesar da aparência conceitual e cheia de personalidade, nada foi feito por acaso. A marca diz que todo o desenho foi feito pensando na downforce e na aerodinâmica, desde a altura em relação ao solo até a entrada de ar no teto e a posição de dirigir, definida como “ultraesportiva”.
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