BMW X5 e X6 melhoram e adiantam novidades que devem chegar ao Brasil
Além de incrementos no sistema elétricos, versão norte-americana dos utilitários está de visual novo e com as onipresentes telas curvas no painel
A BMW acaba de apresentar, em diferentes mercados do mundo, uma atualização de meia-vida dos X5 e X6. Ainda que o visual esteja diferente, as novidades do par de SUVs vão muito além da estética, incluindo modificações mecânicas e relacionadas à eletrificação.
Em meio à “salada” de versões e opções de motores, os modelos mais básicos são equipados com do motor 3.0 biturbo, que agora funciona junto a sistema híbrido leve e rende 40 cv a mais. Dessa forma, o BMW X5 xDrive40i e o X6 xDrive 40i chegam aos 381 cv e 55,1 kgfm — ambos com tração integral.
Também há uma opção híbrida plug-in que, curiosamente, está restrita ao X5. Ela utiliza o mesmo seis cilindros, mas troca o motorzinho elétrico de 12 cv e 20,4 kgfm por outro muito mais robusto, de 197 cv e 28,5 kgfm. Ele também é mais potente em relação à linha anterior, ajudando o X5 xDrive 50e a, agora, atingir os 489 cv e 71,4 kgfm.
São 95 cv e 10,1 kgfm a mais que antes, cruciais para levar o utilitário de 0 a 100 km/h em meros 4,8 s. As baterias cresceram de 24 kWh para 29,5 kWh e, desse modo, têm energia para que o X5 rode até 64 km exclusivamente a base de eletricidade.
Ambos os modelos contam com a versão xDrive30d, a diesel, com motor 3.0 com seis cilindros em linha e sistema híbrido leve, que rende 298 cv e 66,7 kgfm. Outros MHEV são os esportivos X5 M60i e X6 M60i: os dois com motor V8 4.4 que é de uso inédito em ambas as linhas, mas vem do irmão maior X7. Nessa configuração, tem-se 523 cv e 75,8 kgfm e destaque para o esterçamento das quatro rodas.
Mudanças externas e mais tecnologia
Além dos incrementos mecânicos, a dupla de utilitários recebeu retoques estéticos semelhantes ao nosso 320i. Os faróis ganharam formas mais retas, com DRLs em forma de setas que se repetem, por exemplo, nas telas da cabine. Os para-choques dianteiros ganharam elementos verticais em formas de letra L e, no caso do X5, a grade iluminada passa a ser um opcional, como é no X6 há alguns anos.
Bem mais perceptível que isso, entretanto, é a repaginação do painel. Como na Série 3 nacional, agora há uso das telas curvas que estrearam no iX. São dois displays que, unidos sob a mesma moldura, simulam um visor gigante.
O quadro de instrumentos tem 12,3’’ e a central multimídia 14,9’’. A BMW estimula o uso de comandos de voz para diferentes funções do veículo, mas o seletor no console segue disponível assim (obviamente) como os toques direto na tela. Outro detalhe já conhecido em nosso mercado é a chave que seleciona a marcha, no lugar da tradicional alavanca.
Ambos os SUVs agora contam com direção autônoma de nível 2+. No pacote da fabricante alemã, isso significa que, em determinados locais e a até 137 km/h, dá para tirar as mãos do volante e deixar que o carro tome alças de acesso, faça curvas e mude de faixa. Também é possível guardar até 10 vagas fixas de estacionamento e, via smartphone, ordenar que o carro entre ou saia delas.
Os novos BMW X5 e X6 foram apresentados com mais detalhes nos Estados Unidos, onde têm produção marcada para abril de 2023. No país norte-americano, os preços devem variar entre US$ 66.195 e US$ 94.595.