Há mais de um ano a Audi passou a adotar globalmente uma nova nomenclatura para identificar os diferentes motores dentro de sua gama. Só que, por culpa da Volkswagen, ela precisou criar uma solução própria no Brasil.
Primeiro é preciso entender como funciona essa nova nomenclatura. Ela usa divisões de 30 a 70, conforme a potência do motor aumenta.
A primeira faixa é a 30, para propulsores de 110 cv a 130 cv. Em seguida vem a 45, para a faixa de 230 cv a 250 cv. A 55 é para versões que vão de 333 cv a 373 cv. E, por fim, a 70 será adotada por qualquer Audi com 544 cv.
A única exceção fica para os modelos da Audi Sport (linha RS e R8), que não estão incluídos na mudança.
Mais e menos
O problema é que a Volkswagen também reformulou suas nomenclaturas, passando a levar em conta o torque do motor. Por enquanto ela é exclusiva das versões TSI e já é usada pelo Up (170), Polo (200), Golf (200 a 250) e Tiguan (250 a 350).
Segundo concessionários da Audi, isso gerou um problema interno. A equipe da marca achou que um Audi A3 30 TFSI poderia, aos olhos do consumidor, parecer menos potente que um Polo 200 TSI.
Por isso a divisão brasileira optou por alterar a forma como as versões são chamadas por aqui.
No lugar das atuais Attraction, Ambition e Ambiente, entram Prestige, Prestige Plus e Performance.
A troca de nomes será gradual e acontecerá conforme a marca lançar novas atualizações e linhas dos modelos.
É provável que os novos A7, A8, RS 4 Avant e o inédito Q8, que serão lançados no Salão do Automóvel, já estreiem a nova nomenclatura.