O Aston Martin Valkyrie só chegará às ruas em 2019 – todas as 175 unidades foram vendidas –, mas você ainda pode alimentar a ansiedade com os detalhes já revelados do motor.
Feito em conjunto com a fabricante britânica de motores Cosworth, famosa por ter dominado a Fórmula 1 entre o fim dos anos 1960 e início dos anos 80, o V12 6.5 tem 1.013 cv de potência e 75,4 mkgf de torque sem apelar a turbocompressores.
Não bastasse, atinge absurdos 11.100 rpm.
Só não pense que o hiperesportivo se manteve alheio aos recursos mais modernos: também haverá um sistema híbrido, ainda sob segredo, para auxiliar o propulsor a combustão.
O motor terá função estrutural e, mesmo assim, pesará apenas 206 kg. O fabricante diz que foram utilizadas bielas de titânio e pistões com o mesmo padrão dos bólidos de F1.
Para você ter ideia, caso o V10 3.0 Cosworth utilizado na categoria máxima do automobilismo nos anos 1990/2000 tivesse a mesma capacidade volumétrica do Valkyrie, ele pesaria um total de 210 kg.
A obsessão para baixar os números na balança chegaram ao extremo da Aston Martin trocar o emblema na dianteira por uma placa de alumínio com espessura de apenas 0,07 mm.
Como QUATRO RODAS já explicou anteriormente, o hiperesportivo terá carroceria com fibra de carbono, assoalho plano, aerodinâmica ativa e braços de suspensão sobrepostos.
Na cabine minimalista, até os bancos foram substituídos por revestimentos colados sobre a estrutura do carro. Uma das poucas concessões ao conforto será o ar-condicionado.
Apesar de o visual futurista, a Aston Martin garantiu que o modelo estava “95% pronto” (e isso foi em meados de 2017). Agora, só resta esperar pelos detalhes do sistema híbrido.