A Daytona 675 que será montada no Brasil
Apresentadas em Milão as novas Triumph Daytona 675 e 675R foram reformuladas
Em 2006 a Triumph chacoalhou o segmento das esportivas de média cilindrada com o lançamento da Daytona 675, foi um enorme sucesso, inclusive no Brasil. Agora que a marca começa a montar no país a Daytona ficou propositalmente fora da apresentação e dos primeiros modelos a serem montados no país.
A estratégia visava aguardar o lançamento no Salão de Milão da versão 2013, uma segunda geração do modelo e que será a montada em Manaus. As características básicas continuam as mesmas, motor tricilíndrico e chassi em treliça tubular como marcas registradas do projeto. Mas, agora a esportiva inglesa recebeu vária alterações que prometem melhorar, ainda mais, sua excelente performance. No motor as novas medidas de curso e diâmetro dos pistões, o primeiro foi ligeiramente diminuído, enquanto o diâmetro foi aumentado, favorecendo maiores giros no motor, sendo que o limitador passou a ser acionado a 14400 rpm.
A potência subiu de 125 cv para 128 cv. Os cilindros receberam acabamento cerâmico para diminuição do atrito e na alimentação agora dois injetores por cilindro são responsáveis pela mistura. O duplo comando aciona as novas válvulas de titânio, mais resistentes a altos giros. Além de suas atribuições normais as válvulas também trabalham em conjunto com a nova embreagem antiblocante, nas reduções mais frenéticas elas se abrem para aliviar o freio motor da motocicleta, suavizando a pilotagem e amenizando as reações.
O sistema de escapamento agora sai por baixo do motor e a ponteira está bem rente à balança traseira, o que segundo a fábrica melhorou a estabilidade e agilidade do conjunto, graças a melhor centralização das massas.
O chassi está mais leve, tem menos seções e formato mais anguloso. No total a parte ciclística emagreceu 1,5 kg. O seu entre-eixos foi ligeiramente reduzido, contribuindo ainda mais para a dirigibilidade. As suspensões são novas, na dianteira bengalas KYB (Kayaba), na traseira o amortecedor recebeu novos ajustes hidráulicos. O sistema de freio tem dois discos de 320 mm na dianteira com pinça monobloco da marca japonesa Nissin e um disco de 220 mm na traseira. O sistema tem como opcional ABS.
A versão R desta Daytona tem suspensões Ohlins top de linha, sistema de freio de última geração da italiana Brembo (também monobloco na dianteira). O câmbio é eletrônico de série e a parte superior da carenagem e o paralama traseiros vem em fibra de carbono.