1° – Nissan Kicks: 100,1
A vitória do Kicks é uma façanha em dose dupla. De um lado, ele vestiu a faixa de campeão pelo segundo ano seguido e ainda conservou uma folgada vantagem sobre o segundo lugar, de 1,4 ponto – a maior diferença entre os quatro primeiros colocados.
Do outro lado, o Nissan quebrou a barreira dos 100 pontos. Quando isso ocorre, significa que os proprietários receberam do carro mais do que esperavam – e apenas quatro dos 32 participantes conseguiram tal feito neste ano.
Eles elogiaram (e muito) o tamanho do porta-malas (110,4 contra 101,4 da média do grupo), o design (108,7 ante 104,6), o consumo na estrada (107,5 x 96,2) e na cidade (98,2 x 87,2) e a modernidade do projeto (101,2 x 98). E ainda foi difícil encontrar críticas graves nos questionários. No máximo, um pouco de reclamação para o nível de ruído (90,5 x 93,5).
Pontuação no anterior: 100,8
Os elogios:
- Porta-malas
- Design
- Consumo
As críticas;
- Nível de ruído
“Design estiloso, peso baixo para compensar o motor 1.6 de pouca potência, acabamento interno bom e, no trânsito urbano, ele é extremamente econômico.” Masaki Iwabuchi, Vila Velha (ES)
2° – Hyundai Creta: 98,7
O Creta venceu no ano passado, mas em 2018 deixou a peteca cair: ficou muito longe do líder e encostou no terceiro lugar, Honda HR-V. Ainda assim não lhe faltaram atributos para cativar seus fãs.
É o caso de visibilidade (103,4 contra 100,4 da média), nível de ruído (100,3 x 93,5), acabamento interno (99,4 x 97,6) e confiabilidade do fabricante (98,5 x 94). A única coisa que desagrada seu público foi o consumo, urbano (81,7 x 87,2) e rodoviário (90,4 x 96,2).
Pontuação no anterior: 100,8
3° – Honda HR-V: 97,6
Quem diria que o campeão entre os SUVs de 2016 acumula hoje mais reclamações do que elogios? Ele teve as piores avaliações entre todos os SUVs em preço de compra (86,9), nível de equipamentos (90), itens de segurança (93,1), modernidade do carro (95,2) e acesso aos comandos (99,5).
No entanto há boas notícias: nenhum outro concorrente consegue superá-lo em preço de revenda (103,2) e tamanho da rede (102,6).
Pontuação no anterior: 97,7
4° – Jeep Compass: 96,9
Um recém-chegado às lojas usufrui
da vantagem de ter nas ruas unidades pouco rodadas, que ainda não passaram por revisão ou sofreram defeitos. Assim, o Compass estreou com tudo em 2017: quase empatou com o campeão ao atingir 100,6 pontos.
Um ano depois, sua nota caiu muito e vieram as queixas. Especialmente para consumo urbano (84,6), preço das peças (87) e tamanho da rede (94,1). Mas nenhum outro SUV foi tão bem em espaço interno (106,1).
Pontuação no anterior: 100,6
5° – Ford EcoSport: 96,4
Com as baixas vendas no ano passado em função da troca de versão, o Eco não se classificou para a pesquisa de 2017. Neste ano, o Ford está de volta e repetiu o mau desempenho de edições anteriores.
Culpa do excesso de críticas para o acabamento (94,2 contra 97,6 da média do grupo), espaço interno (99,8 x 103,5) e porta–malas (95,6 x 101,4). Ao menos, ele satisfaz na rapidez de arranque (102,7) e de ultrapassagem (99,1).
Pontuação no anterior: –
6° – Jeep Renegade: 94,7
O Renegade segue ladeira abaixo na avaliação de seus proprietários. Começou a carreira em Os Eleitos com o segundo lugar da categoria em 2016, passou na sequência para o quinto e agora escorrega para a sexta posição. Pudera: ele foi o pior do segmento em dez atributos dos 23 analisados.
Os entrevistados não perdoaram principalmente o preço das peças (78,8) e sua durabilidade (87,6), o consumo urbano (80,8) e o seguro (87,2).
Pontuação no anterior: 97,4