OS ELEITOS 2016: SEDANS MÉDIOS
Nissan Sentra vence pela primeira vez em uma das categorias mais disputadas do mercado
O Sentra obteve um feito: é a primeira vez que vence entre os sedãs médios. Ele e o Corolla trocaram de posições no ranking e não interferiram na classificação dos intermediários. Mas o Toyota ficou com a parte sem recheio do bolo: cravou 97,4 pontos, a mesma nota do Nissan no ano passado. Em um segmento acirrado, a queda de 2,1 pontos não só lhe custou a liderança: foi parar na rabeira do segmento. Assim como em 2015, os donos do Corolla continuam reclamando do preço de compra (88,3). Essa situação é oposta à do Sentra, cujos donos estão satisfeitos com esse quesito (95,9). O senão do Nissan é a revenda: nota 92,5 para esse item. O Toyota, por sua vez, se destaca (98).
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O motor 2.0 do Sentra lhe garantiu pontos em velocidade de arranque (103,5), mas derrubou a nota de consumo urbano (84,3) – foi a pior avaliação do quarteto. Mas os donos apreciam o espaço interno (101,7), porta-malas (102,9), acesso aos comandos (102,2) e equipamentos (98,7). O tamanho da rede não é problema (100,2), nem a confiabilidade na marca (98,9).
Desempenho |
Espaço interno |
Porta-malas |
Consumo |
Valor de revenda |
Custo de peças |
“Oferece relação custo-benefício satisfatória, pois tem tudo o que eu esperava de um sedã de sua classe, como conforto, desempenho, tecnologia e design” Joaquim Gilberto Cardozo Vergueiro, 55, São Paulo (SP)
2º Honda Civic – 99,1
Mais outro ano em que o Civic fica na vice-liderança. Nem a queda do Corolla ajudou: por um mísero 0,2 ponto, o Honda permanece no segundo lugar, atrás do Sentra. Mas seus donos ainda são advogados da marca: com exceção do preço do seguro (92,4), suas notas são respeitáveis. Foi o melhor em acesso aos comandos (102,8), rede (101,3), durabilidade das peças (100,4) e confiabilidade do fabricante (100,1).
3º Honda City – 98,7
Mesmo quando perde, as notas da Honda costumam ser boas. Mas o City foi penalizado onde o Fit também não se deu bem: nível de ruído (90,7) e segurança transmitida (95,1). No entanto, foi o melhor da categoria em porta-malas (104,2), design (103,1), consumo na estrada (101,6), modernidade do projeto (101), valor de revenda (100,8), custo do seguro (96,3) e preço das peças (93,3).
4º Toyota Corolla – 97,4
O japonês ainda preserva uma nota respeitável – apesar da queda de 2,1 pontos. Seus donos apreciam a velocidade de arranque (100,2), uma nota excelente, mas esta foi a pior avaliação entre os rivais diretos. Isso mostra como a disputa no segmento é ferrenha. Mesmo as piores pontuações também estão próximas de 100. A confiabilidade na marca continua em alta: 100,1, mesma nota da Honda.