Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana
Continua após publicidade

O fim do estepe – e suas consequências

O fim do pneu reserva está cada vez mais próximo. Conheça as principais tecnologias que estão matando esse velho conhecido

Por Luís Perez
Atualizado em 22 abr 2021, 23h58 - Publicado em 21 dez 2015, 19h00
O fim do estepe
Run-flat (esquerda), pneu seal, temporário e kit de reparo: qual é a sua? (Arte/Quatro Rodas)

Aqui vai uma ótima notícia para quem detesta trocar pneu: o fim do estepe está cada vez mais próximo. Há anos as montadoras sonham em acabar com a roda sobressalente nos automóveis de passeio, fruto de uma necessidade de reduzir peso (e baixar o consumo) e melhorar o aproveitamento de espaço na área do porta-malas.

Hoje, há quatro tecnologias que substituem o pneu reserva tradicional.

A primeira são os compact spares, ou temporários, projetados só para essa função. Mais estreitos, eles prejudicam todo o conjunto se forem usados regularmente e não têm a mesma durabilidade, além de estarem limitados a rodar a uma velocidade menor, em geral 80 km/h.

A segunda é o kit de reparo, constituído de selante líquido e compressor, que acompanha alguns modelos importados, mas também pode ser comprado em lojas especializadas. A terceira é o pneu seal, dotado de uma película interna de selante, que veda automaticamente o furo.

Continua após a publicidade
JEEP RENEGADE
Estepe convencional obriga a instalação de caixa de isopor no porta-malas (Marco de Bari/Quatro Rodas)

Por fim, há o run-flat, o mais conhecido e mais utilizado por montadoras que não querem usar estepe.

Continua após a publicidade

Ele é capaz de rodar vazio por distância e velocidade máximas pré-determinadas (a recomendação em geral é andar a até 80 km/h por no máximo 200 km quando furado). Esse pneu tem um reforço de borracha rígida em suas laterais, o que faz com que ele fique apoiado sobre elas em caso de perda total de pressão.

Entre as vantagens do run-flat está a possibilidade de dispensar totalmente o estepe. Eles também funcionam mesmo com perfurações ou cortes maiores que 5 mm, situação em que os selantes já não funcionam.

“Os run-flat também lidam relativamente bem com danos na região dos ombros e flancos”, explica Rafael Astolfi, gerente de assistência técnica da Continental.

Continua após a publicidade

Ainda há a questão ambiental. “Um veículo que aposenta o estepe deixa de carregar, ao longo de toda a vida útil, peso extra que aumenta o consumo de combustível e, consequentemente, a emissão de poluentes.

Para se ter ideia, um estepe de roda aro 17 pesa no mínimo 20 kg”, diz Marcio Fonseca Filho, gerente sênior de peças e logística do BMW Group Brasil, fabricante que aplica a tecnologia em todos os modelos, exceto na linha de esportivos M.

Mas nada é perfeito. O run-flat tem dois problemas: conforto menor (afinal, ele é bem mais rígido) e preço maior – ele pode custar mais do que o dobro da sua versão comum.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY
Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Quatro Rodas impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 10,99/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.