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Novo Ford Edge: mais esportivo e menos ostentação

Renovado, Ford Edge chega ao Brasil em agosto recheado de tecnologia

Por Vitor Matsubara, de Miami (Flórida)
Atualizado em 23 nov 2016, 21h22 - Publicado em 15 jul 2016, 15h24
Ford Edge
Não parece, mas o Edge cresceu para todos os lados ()

Todo fã de carros já ouviu elogios sobre a durabilidade dos automóveis japoneses, a qualidade de construção dos modelos alemães ou o design dos franceses. Já os norte-americanos fizeram fama na indústria automotiva por duas coisas: fazer veículos potentes e com vocação familiar. Quer um exemplo? É só olhar para o novo Ford Edge. Lançado em 2006, o SUV baseado no Fusion estreou chamando mais atenção pelo design lotado de cromados do que por outras virtudes.

Foi assim até 2010, quando o modelo foi reestilizado e ficou mais barato e mais potente. Se no Brasil pouca coisa mudou desde então, lá fora a segunda geração do Edge foi lançada em 2014. Antes prevista para ocorrer até março, sua importação para o Brasil deve começar em agosto. Por isso, viajamos até os Estados Unidos para andar no SUV e podemos dizer que quem esperar até lá não vai se arrepender.

A evolução do Edge aparece por todos os lados. O design ganhou linhas mais ousadas, ainda que alguns vejam na dianteira semelhanças com modelos da Hyundai – leia-se o  Santa Fe. A versão Sport troca o acabamento cromado pela cor preta, deixando o modelo menos sisudo. As lanternas remetem ao Fusion e preenchem a traseira de ponta a ponta, criando um belo efeito visual à noite.

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New_Ford_Edge_04
Visual será replicado no próximo EcoSport até o final do ano ()

Olhando de longe, o Edge parece até menor que seu antecessor. Mas é só impressão: o comprimento cresceu 7 cm, a distância entre-eixos aumentou em 2 cm e a altura subiu 4 cm. Assim, o espaço interno (que já era generoso) aumentou, inclusive no banco traseiro. Como todo carrão americano que se preza, sobram porta-copos e porta-objetos pela cabine.

Ford Edge
Posição de guiar não é tão alta como em outros SUVs ()

Ford Edge
Sobra espaço no banco de trás ()

São muitas as semelhanças com o Fusion, a começar pela tela de 4,2 polegadas no lugar do painel, que agrupa velocímetro, conta-giros, luzes de alerta e computador de bordo. Será do Edge a responsabilidade de estrear a central multimídia Sync 3 no país, que traz uma interface mais amigável, novas funções e suporte para Apple CarPlay e Android Auto.

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Ford Edge
Central Sync 3 é mais fácil de operar e suporta tanto Android Auto quanto CarPlay ()

Cinto com airbag

Não é só o sistema de entretenimento que enche os olhos no primeiro contato com o Edge. O acabamento interno evoluiu em relação ao anterior, combinando materiais de qualidade a um visual minimalista, principalmente por conta do sistema de som com poucos botões. Os bancos envolventes vêm do Fusion, assim como várias peças do acabamento. Dependendo da versão, o Edge traz equipamentos de categorias superiores, como a abertura do porta-malas por um gesto abaixo do para-choque.

Ford Edge
Porta-malas tem abertura elétrica comandada por gestos ()

Na segurança, além dos airbags frontais, laterais, do tipo cortina e de proteção aos joelhos do motorista, os cintos de segurança traseiros possuem airbags que são inflados em caso de colisão para proteger o tórax dos passageiros. Itens como piloto automático adaptativo, câmera frontal com visão de 180 graus e monitoramento de pontos cegos são opcionais, mas a Ford brasileira deve trazê-lo num pacote só, completo.

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Ao volante, o Edge continua o mesmo de sempre, trazendo uma direção leve o suficiente para manobrá- lo sem dificuldades. O ronco típico do motor V6 empolga e a transmissão de seis marchas atua de forma eficiente na maior parte do tempo, embora leve alguns segundos para entender que o motorista precisa de mais potência em certas situações. Por conta de sua altura e da suspensão com calibragem mais mole, a carroceria inclina um pouco nas curvas, mas dentro do esperado para um veículo desse porte.

Nos EUA, o Edge possui três motorizações: os modernos 2.0 (248 cv) e 2.7 V6 (320 cv) da linha EcoBoost e o 3.5 V6 (284 cv), que já equipava o antigo Edge – e deve ser a escolha para o Brasil, onde o modelo será vendido apenas na versão Titanium, por R$ 229.900 – clique aqui para ler a lista de equipamentos atualizada para o país.

Ford Edge
Mais moderno, motor V6 2.7 EcoBoost por enquanto não virá para o Brasil ()

VEREDICTO

Confortável e espaçoso, o Edge é uma das escolhas mais indicadas para quem precisa de um carro familiar, mas não abre mão da potência de um V6.

Ficha Técnica
Motor gas, diant., longitud., V6, 24V, 10,8:1, 3.496 cm3; 284 cv a 6.500 rpm, 34,5 mkgf a 4.000 rpm
Câmbio automático, 6 marchas, tração dianteira
Direção elétrica
Suspensão independente McPherson (diant.) e multilink(tras.)
Freios discos ventilados nas quatro rodas
Pneus 245/60 R18
Dimensões comprimento, 477,7 cm; altura, 174,2 cm; largura, 192,7 cm; entre-eixos, 285 cm; peso, 1.774 kg; tanque, 70 l; porta-malas, n/d
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