Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana

Financiamento de carro: como escolher a melhor opção?

Comece pelos bancos de montadoras que cobram taxas menores – mas vale barganhar com seu gerente

Por Da Redação
13 mar 2018, 13h45
Centro Automotivo Porto Seguro
Bancos de montadoras têm taxas de 1,47%, enquanto os bancos tradicionais, 1,68% (Divulgação/Internet)

Assim como se pesquisa um carro pelo menor preço, no financiamento comum CDC (Crédito Direto ao Consumidor), deve-se procurar o plano com o menor custo. Ou seja, um banco que cobre a menor taxa de juros.

Dados mais recentes dão conta de que as taxas praticadas pelos bancos de montadoras foram 1,47% ao mês, enquanto os bancos tradicionais cobraram 1,68%, segundo a Anef (Associação Nacional das Empresas Financeiras das Montadoras).

Assim, o primeiro passo, após escolher o automóvel que você pretende comprar, se for um zero-quilômetro, é simular um financiamento no banco da própria montadora. Com a proposta em mãos, converse depois com o gerente do banco em que você tem conta para verificar se tem condições de cobri-la.

Afinal, ele conhece bem sua vida e saúde financeiras e sabe melhor que ninguém se você tem perfil de bom pagador. Em seguida, volte a negociar com a instituição financeira da montadora para, só depois, fechar com aquela que oferecer a proposta mais vantajosa.

Atenção: não se deixe levar pelos valores nominais. Fique de olho se na proposta consta o CET (Custo Efetivo Total), que inclui eventuais taxas e impostos, como IOF (Imposto sobre Operações Financeiras). Na negociação, procure verificar o que pode ser excluído. Seu gerente pode, por camaradagem, não querer lhe cobrar taxa de abertura de crédito. 

Continua após a publicidade

A taxa de juros varia de acordo com diversos fatores. Quanto maior o risco de o banco não receber, maior serão os juros que ele vai cobrar. De um lado, o banco da montadora quer ajudá-la a vender o carro. Do outro, o banco independente não quer perder o negócio e vai medir seu risco. 

Variável mutante

Como encontrar o melhor financiamento
Para não ter dor de cabeça: invista na maior entrada com o menor número de mensalidades possível (Reprodução/Quatro Rodas)

Se você mora com os pais e não tem imóvel, a taxa será maior do que se tiver um imóvel de R$ 1 milhão em seu nome. Portanto, quanto maior for a garantia de o banco receber de volta o dinheiro emprestado, menor será o custo do dinheiro que vai lhe emprestar. É com isso que você precisa barganhar na hora de pedir um financiamento.

Outra variável fundamental é a condição de pagamento: uma entrada maior gera um juro menor;  mais parcelas causam juros maiores. Sendo assim, o segredo é investir na maior entrada com o menor número de mensalidades possível. Veja a diferença que faz.

Continua após a publicidade

Se você financiar um carro de R$ 60.000 em 12 vezes e der um sinal de R$ 12.000, a parcela será de R$ 4.825,55 (e o carro custará R$ 69.906,60). Já na entrada de R$ 24.000, a parcela cai a R$ 3.614,45 (e o custo total do veículo cai para R$ 67.373,40).

Se precisar de mais parcelas, prepare-se para o susto: usando o sinal de R$ 12.000, mas com 48 parcelas, cada uma fica em R$ 1.732,16 e o veículo salta para R$ 95.143,68.

Novas formas de compra a prazo

Como encontrar o melhor financiamento
Financiamento balão e leasing são alternativas pra quem quer fugir dos altos juros (Reprodução/Quatro Rodas)

Além do financiamento CDC, as concessionárias podem oferecer ao interessado em um zero-km outros dois tipos de compra a prazo, ainda pouco conhecidos pelo público. O primeiro é o velho leasing, espécie de aluguel em que o cliente pode ao final do contrato comprar o veículo, muito usado por pessoas jurídicas.

Continua após a publicidade

A vantagem é que não há pagamento de entrada e seus juros são menores. A desvantagem: o automóvel fica no nome do banco e o cliente, preso até o final do prazo do contrato. É por essa razão que não adianta quitar as parcelas antes do tempo, já que isso não reduz o total de juros a ser pago.

Uma modalidade que tem crescido nos últimos três anos é o financiamento balão, oferecido hoje pela maioria das marcas. O nome refere-se à última prestação, que representa uma quantia alta, algo entre 15% e 50% do preço do carro. Essa parcela final é paga com a venda do carro usado à concessionária, que vai usar a sobra para dar a entrada em um outro zero-km.

O ponto positivo é que o comprador não precisa se preocupar com a revenda e tem a garantia de trocar de automóvel a cada dois anos pagando uma prestação bem menor do que no CDC comum. O lado negativo é só poder adquirir um modelo da mesma marca que financiou o carro anterior.

Outro risco é não concordar com o preço oferecido no ato da revenda. Importante: algo que nunca deve ser feito no plano balão é desistir da troca e ficar com o carro. Nesse caso, era melhor ter optado pelo CDC comum.

Publicidade

Consulte a Tabela KBB

Selecione o carro que você quer vender ou comprar

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY
Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Quatro Rodas impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 10,99/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.