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BYD Song Plus usado faz até 22 km/l e tem preço de Jeep Compass

Líder de vendas entre os SUVs híbridos, ele faz a alegria de quem roda pouco no dia a dia, mas poderia ser um pouco mais esperto na estrada

Por Felipe Bitu Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
18 out 2025, 12h29 • Atualizado em 19 out 2025, 14h17
BYD SONG PLUS
Primeiros BYD Song Plus vendidos no Brasil tinham bateria menor, mas eram eficientes (Fernando Pires/Quatro Rodas)
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  • Primeiro híbrido da BYD no mercado brasileiro, o Song Plus foi apresentado no final de 2022 e logo se tornou o modelo mais vendido do fabricante chinês em razão do estilo arrojado, acabamento requintado e do preço (era o SUV híbrido plug-in mais barato do Brasil quando lançado).

    A evolução do modelo 2025 está na bateria de 18,3 kWh, que aumentou a autonomia elétrica do Song Plus de 29 km para 68 km. Com isso, a oferta dos modelos 2023 e 2024, com a bateria de 8,3 kWh, aumentou. É uma ótima oportunidade, pois o visual continuou o mesmo e só mudou para 2026.

    A sensação de estar fazendo um ótimo negócio começa pelo porte e pela presença – são 4,7 metros de comprimento e um estilo que lembra o Audi Q5. Faróis full-led e peças de aço escovado sobre a grade frontal, ao redor dos vidros e na traseira entregam boa dose de sofisticação.

    BYD SONG PLUS
    Pelo porte, o SUV poderia, facilmente, ter versão de sete lugares (Fernando Pires/Quatro Rodas)

    O teto solar panorâmico realça a atmosfera requintada do interior, com pouco plástico e forração de vinil em dois tons. Os bancos dianteiros são macios e refrigerados e há espaço farto na traseira graças aos 2,76 m de entre-eixos. O porta-malas leva 574 litros.

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    A cabine tem ainda quadro de instrumentos digital e uma curiosa central multimídia giratória com tela de 12,8”. O ponto fraco era o pareamento improvisado da multimídia com Android Auto e Apple CarPlay, por meio de um adaptador.

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    SONG PLUS DM-I
    Cabine do Song Plus tem nível de acabamento de boa qualidade (Fernando Pires/Quatro Rodas)

    O conjunto mecânico formado pelo motor 1.5 aspirado e o motor elétrico integrado ao câmbio resultam em 235 cv e 40,8 kgfm, números apenas suficientes para embalar seus 1.700 kg. Para acelerar de 0 a 100 km/h são necessários 9,7 s. As retomadas são favorecidas pelo torque constante, mas o desempenho fica limitado quando a bateria está abaixo dos 20%.

    O bolso, entretanto, agradece. O Song Plus faz 22,2 km/l na cidade e 19,6 km/l na estrada. Sua pequena bateria de 8,3 kWh proporciona uma autonomia elétrica limitada a 29 km. Como a potência máxima de recarga é de 3,3 kW, a recarga completa pode levar 3 horas. É demorado, mas vale a pena para quem pode recarregar na garagem de casa (ou do trabalho).

    SONG PLUS DM-I
    Refrigeração dos bancos é bem-vinda nos dias quentes do Brasil (FErnando Pires/Quatro Rodas)
    SONG PLUS DM-I
    (Fernando Pires/Quatro Rodas)
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    SONG PLUS DM-I
    Ao todo são 25,1’’ de telas em alta resolução. Falta de nacionalização do software, entretanto, limita potencial tecnológico do SUV (Fernando Pires/Quatro Rodas)

    Bem equipado, o Song Plus tem seis airbags, câmeras 360o, assistente de permanência em faixa, piloto automático adaptativo, alerta de tráfego cruzado, frenagem automática de emergência e alerta de colisão frontal.

    A garantia do Song Plus é de cinco anos ou 200.000 km (o que ocorrer primeiro). A bateria de lítio-ferro-fosfato (LFP), por sua vez, está garantida por oito anos. Por isso, faça questão de um Song Plus que ostente um histórico de manutenção impecável – ignorar isso é dor de cabeça na certa.

    SONG PLUS DM-I
    Motor 1.5 fica escondido sob tampa de plástico com isolamento acústico pesado (Fernando Pires/Quatro Rodas)
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    Problemas e defeitos do BYD Song Plus

    • Motor a combustão – Verifique as velas de ignição – elas devem ser trocadas a cada 30.000 km. Falhas em acelerações e retomadas também podem ser provocadas por entupimento dos injetores, sensíveis à qualidade de nossa gasolina.
    • Freios – Grande e pesado, o Song Plus está sujeito ao empenamento dos discos de freio, especialmente quando muito usado em trechos de serra. O principal indício é forte trepidação no pedal durante o uso.
    • Rodas e pneus – Bem isolada, a suspensão mascara boa parte do castigo sofrido pelas rodas de 19”. Os pneus 235/50 também são vulneráveis ao piso ruim – veja se não há bolhas ou desgaste irregular.
    • Suspensão – Com acerto confortável, ela também sofre com os impactos transmitidos pelos pneus. Pavimentação irregular compromete a vida útil de batentes, buchas e bieletas. Em casos extremos pode ocorrer vazamento nos amortecedores.
    • Teto solar – Sempre verifique seu funcionamento, que deve ser suave e sem ruídos. Lubrificação insuficiente e acúmulo de detritos nos trilhos podem causar trancos e estalos. Infiltração de água é rara, mas não impossível.

    A Voz do dono

    Nome: Marcos Antonio De Marchi
    Idade: 69 anos
    Profissão: engenheiro
    Cidade: São Paulo (SP)

    O que eu adoro:

    “O nível de acabamento externo e interno é fantástico; equipara-se ao de modelos premium bem mais caros. Espaçoso, confortável e prático para a realidade do dia a dia nas grandes metrópoles.”

    O que eu odeio:

    O pareamento com o celular é péssimo. Quase sempre precisa de conexão por cabo. E o desempenho cai demais quando a carga da bateria fica muito baixa. O motor a combustão poderia ser sobrealimentado.”

    Preço médio dos usados*

    Tabela de preços
    (Reprodução/Quatro Rodas)
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    Preço das peças

    PEças BYD SONG PLUS
    (Reprodução/Quatro Rodas)

    Nós dissemos

    QR_763 SONG PLUS
    (Reprodução/Quatro Rodas)

    Novembro de 2022 (QR 763) “Quem vai atrás não fica desamparado: o Song Plus tem dimensões parelhas às de SUVs com sete lugares, mas leva apenas cinco ocupantes, o que significa farto espaço para as pernas. (…) O volante esterça precisamente e o nível de ajuda da direção elétrica pode ser alterado, assim como a dureza do pedal de freio. A suspensão bem ajustada faz, a todo instante, com que o SUV tenha um rodar de carro de segmento superior, mais confortável.”

    Pense também em um…

    GWM HAVAL
    (Fernando Pires/Quatro Rodas)

    GWM Haval H6  Seu destaque fica por conta do conjunto mecânico. São 393 cv e 77,7 kgfm, oriundos da união do motor 1.5 turbo a dois elétricos. O rendimento é impressionante: acelera de 0 a 100 km/h em 4,9 s, sem abrir mão do consumo de 22,8 km/l na cidade e 19,7 km/l na estrada. Seu pacote de baterias garante 170 km de autonomia elétrica. Como nem tudo são flores, fica devendo no espaço interno e no acabamento, se comparado ao Song Plus.

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