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Chevrolet Cruze usado tem 1.4 turbo e é mais barato que Onix

Boa compra para quem pensa em um sedã médio, o Cruze é uma alternativa em todas as versões e não tem problemas crônicos

Por Felipe Bitu
Atualizado em 2 jan 2024, 08h09 - Publicado em 2 jan 2024, 04h00
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  • A segunda geração do Chevrolet Cruze chegou em meados de 2016 para resgatar o prestígio da GM no segmento dos sedãs médios. O Cruze se destaca pelo espaço interno para quatro adultos, um porta-malas de 440 litros e um bom conjunto mecânico. Sob o capô está o motor 1.4 Ecotec, com turbo e injeção direta, acoplado ao câmbio automático GF6 de seis marchas.

    Os 153/150 cv são mais que suficientes para impulsionar seus 1.321 kg, mas é no torque que ele impressiona: 24,5/24 kgfm a apenas 2.000 rpm. A entrega linear de torque é bem aproveitada pelas trocas suaves do câmbio, que permite trocas sequenciais através da alavanca.

    Cruze
    Cruze tem porta-malas com 440 litros de capacidade (Divulgação/Quatro Rodas)

    O resultado é um rendimento notável: com gasolina, o consumo urbano é de 11,8 km/l e na estrada chega a 15,9 km/l. Tudo isso sem abrir mão do desempenho: a aceleração de 0 a 100 km/h é realizada em 9 segundos.

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    Melhores versões do Chevrolet Cruze

    Bem equipada, a versão de entrada LT foi a que teve maior aceitação. Traz airbags dianteiros e laterais, central de 7”, piloto automático, faróis de neblina, ar-condicionado digital, câmera de ré, sensores de estacionamento traseiros, assistente de partida em rampa e rodas de liga leve de 17”.

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    CRUZE

    Logo acima, a LTZ acrescenta airbags de cortina, acionamento automático de faróis e limpador de para-brisa, multimídia de 8”, sensores de estacionamento dianteiros, luzes diurnas de led e chave presencial.

    Chevrolet Cruze LTZ
    Na frente, um pouco mais de espaço para os ocupantes (Christian Castanho/Quatro Rodas)
    Chevrolet Cruze LTZ
    A traseira segue sem saídas de ar-condicionado (Christian Castanho/Quatro Rodas)

    Vale a pena procurar um LTZ com o pacote opcional Plus, que inclui alerta de colisão frontal, indicador de ponto cego, banco do motorista com regulagens elétricas, alerta de mudança involuntária de faixa, assistente de estacionamento semiautônomo, carregador de smartphone por indução e farol alto adaptativo.

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    cruze
    Chevrolet Cruze se tornou um carro exclusivo da América do Sul (Divulgação/Chevrolet)

    Reestilizado no modelo 2020, o Cruze adotou dianteira levemente redesenhada e novas lanternas traseiras. As versões Premier I e II substituem a LTZ, trazendo acabamento interno bicolor, botão para desabilitar o sistema start-stop e frenagem de emergência com detecção de pedestres. A versão LTZ retornou no modelo 2021 para substituir a Premier I. A maior novidade do modelo 2022 foi a versão esportivada Midnight, posicionada abaixo da LTZ: oferecida nas cores preta, cinza ou azul-escura.

    cruze
    Atrás as únicas mudanças do Cruze 2020 foram as lanternas com elementos internos modificados e o friso cromado (Divulgação/Chevrolet)

    A maior virtude do Cruze é o fato de não existir uma versão ruim: ele sempre será uma boa compra. Ajuda o fato de ser um modelo sem problemas crônicos: foi aprovado após percorrer 60.000 km em nosso teste de Longa Duração, mesmo sem repetir a robustez da geração anterior. Boa parte deles ainda está dentro do período de garantia de três anos.

    Problemas e defeitos do Chevrolet Cruze

    Comparativo Cruze Jetta Civic Corolla (14)
    O 1.4 turbo gera 153 cv e está acoplado ao câmbio automático de seis marchas (Christian Castanho/Quatro Rodas)
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    Turbo – Pode apresentar desgaste no rotor, folga excessiva no eixo ou falha de vedação na válvula de alívio. A melhor solução é substituir o conjunto completo, que custa cerca de R$ 19.000 na concessionária, fora a mão de obra.

    Bomba de óleo – A falha da válvula solenóide costuma resultar em queda na pressão do lubrificante. A boa notícia é que o componente já é vendido separadamente e custa em torno de R$ 280.

    Transmissão automática – A GM não aponta a necessidade de verificar ou trocar o fluido do câmbio, mas em caso de substituição deve ser observada a especificação Dexron IV.

    Injeção direta – A qualidade do combustível é essencial para o sistema. Funcionamento irregular do motor e hesitação em acelerações e retomadas são indícios de impurezas nas bombas de combustível ou injetores sujos.

    Acabamento interno – Uma queixa frequente dos proprietários é o alto nível de ruído interno, causado pela fragilidade dos plásticos, folgas nas fixações e problemas no encaixe de algumas peças. Também pode ser indício de carro muito rodado com hodômetro adulterado.

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    cruxz
    Há carregador sem fio para celular no console central (Fernando Pires/Quatro Rodas)
    Chevrolet Cruze Sport6 2020
    Central multimídia tem tela de 8 polegadas e oferece conexão Wi-Fi de internet (Fernando Pires/Quatro Rodas)

    A voz do dono

    O que eu adoro: “Não deve absolutamente nada ao meu antigo Corolla: anda mais, gasta menose tem uma dirigibilidade parecida com a do Civic. Também é fácil de manter, pois praticamente não mudou ao longo dos anos.”

    O que eu odeio: “A qualidade do acabamento deixa a desejar e resulta em alto nível de ruído interno. O espaço para o quinto ocupante no banco traseiro também poderia ser maior.”

    Nome: Eugenia Maria Reis

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    Idade: 47 anos
    Profissão: funcionária pública
    Cidade: Assis (SP)

    Quanto valem os Chevrolet Cruze usados (KBB)

    TABELA CRUZE
    (Reprodução/Quatro Rodas)

    Preço das peças do Chevrolet Cruze

     

    Nós dissemos

    Cruze
    (Reprodução/Quatro Rodas)

    Maio de 2016  “Se o antigo 1.8 aspirado já conseguia fazer com que o Cruze enfrentasse até os atuais 2.0 de Civic e Corolla, prepare-se para o novo quatro- -cilindros 1.4 turbo. Com 153/150 cv e 24,5/24 kgfm de torque, ele tem cerca de 6% de potência a mais e 30% a mais de torque. E, mesmo assim, é muito mais econômico. (…) Enquanto o antigo acelerava de 0 a 100 km/h em 11,7 s, o novo cumpre a prova em apenas 9 s.”

    Pense também em um…

    Jetta
    (Fernando Pires/Quatro Rodas)

    Volkswagen Jetta 250 1.4 TSI – A sétima geração se destacou pelo motor 1.4 TSI. Seus 25,5 kgfm a 1.400 rpm garantem médias de consumo de 12,7 km/l na cidade e 17 km/l na estrada, e os 150 cv o levam de 0 a 100 km/h em 9,3 segundos. A versão Comfortline traz seis airbags, faróis full-led e bancos de couro, mas a topo de linha R-Line acrescenta piloto automático adaptativo, painel digital e alerta de colisão com frenagem automática.

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