Renault Kwid E-Tech é o primeiro carro elétrico por menos de R$ 100.000
Com BYD Dolphin Mini a caminho, Renault altera estratégia de preços e faz do Kwid o primeiro carro elétrico a custar menos de R$ 100.000
A concorrência entre os carros elétricos de entrada não para de crescer, e os descontos seguem acontecendo. Dessa vez, foi o Renault Kwid E-Tech que teve uma redução generosa em seu preço: daqui em diante, o subcompacto passa a custar R$ 99.990, informou a marca sem dar maiores detalhes.
É o terceiro desconto desde agosto do ano passado, quando o E-Kwid ainda custava R$ 149.990. Nada menos que R$ 50.000 mais barato em seis meses, se tornando, também, o primeiro elétrico a cruzar a fronteira psicológica dos R$ 100.000 — o JAC e-JS1, segundo mais barato, sai por R$ 126.990.
A estratégia da Renault pode ter a ver com a chegada do BYD Dolphin Mini, cuja expectativa é de ampliar o sucesso de vendas do Dolphin. O irmão maior custa R$ 149.800, mas é bem mais equipado que o Kwid, por exemplo; o custo-benefício agradou e, em 2023, ele vendeu mais que todos os outros carros elétricos somados.
O Dolphin Mini, por sua vez, é um pouco menos sofisticado e menor, levando quatro passageiros assim como o concorrente da Renault, mas ainda oferece painel com boas telas e acabamento superior ao estilo “pé-de-boi” que versões básicas costumam entregar no mercado brasileiro. Segundo relatos, ele chegará ao país custando a partir de R$ 99.800 — quase o mesmo do Kwid.
Quem optar pelos R$ 99.990 do Kwid terá a disposição o motor de 65 cv e 11,5 kgfm, com bateria de 26,8 kWh que, segundo o Inmetro, rende 185 km. Na prática, é possível ir bem além disso; o Dolphin Mini, com 30 kWh, deve superar o Renault em cerca de 20 km. Por conta das dimensões, ambos levam quatro ocupantes, mas deveremos ter uma versão mais cara do BYD com espaço para cinco pessoas.