Porsche divulga mais detalhes de possível substituto do 918 Spyder
Mesmo sem uma programação correta para a substituição do 918, a Porsche segue trabalhando para desenvolver o seu sucessor
Executivos da Porsche revelaram mais informações sobre como seria uma versão de produção do conceito Porsche Mission X. O carro em questão antecipa como seria o futuro substituto do 918 Spyder, mas a empresa nunca se comprometeu oficialmente com o desenvolvimento de um carro como esse.
Para contextualizar, a Porsche teria que desenvolver um carro elétrico com relação peso/potência de 1:1, uma bateria central e um downforce maior que o do 911 GT3 RS atual.
Agora, os executivos revelaram mais alguns detalhes, afirmando que o veículo terá tração integral e que, provavelmente, só estará disponível com volante à esquerda.
“É mais complicado ter direção dos dois lados. Se você estiver fazendo apenas a versão direita, tudo bem porque você tem um número limitado de carros. Mas, se houver duas versões, é muito mais complicado. Então, acho que será uma versão, e acho que é para canhotos.”
Outra questão é a sua base. Apesar de ser totalmente elétrico e ter um desenvolvimento de plataforma mais “simples”, ainda estamos falando de um supercarro e não pode haver nenhum desperdício de espaço. Behr afirmou que a distância entre-eixos do conceito pode mudar ligeiramente caso haja um modelo de produção.
Outro ponto é que, para um modelo de produção, a tração traseira, como é no conceito Mission X, não fará sentido. Isso nem seria pela potência esperada – perto dos 1.500 cv – mas sim para a recuperação de energia, especialmente em circuitos.
Design do supercarro
Kai Leibrandt, chefe da equipe de design de superfície da Porsche, disse que o conceito não deixa de mostrar nada do que provavelmente irá para produção.“Tudo o que fazemos em nossos carros conceito é para algo que pretendemos produzir.
Kai acrescentou que a aerodinâmica do modelo é muito semelhante ao 919 Hybrid LMP1 de corrida ou até mesmo do atual 963 Le Mans Hypercar.
Ainda não há previsão de quando este carro pode chegar, até porque esta decisão ainda nem foi tomada pelos executivos da empresa. Mas para Behr, esta decisão deve ser “comercial, não técnica”.