Polestar 5 tem quase 900 cv, dispensa vidro traseiro e pode recarregar em meia hora

O Polestar 5 foi revelado no Salão de Munique como o modelo mais ambicioso da marca, que é uma evolução da antiga divisão esportiva da Volvo. O sedã elétrico entrega quase 1.000cv e pretende concorrer com o Porsche Taycan entre os elétricos de alto desempenho.

O projeto nasceu do conceito Precept, exibido em 2020, que antecipava o novo visual da Polestar. O resultado mantém traços fiéis ao estudo, com faróis em formato de bumerangue, luzes Pixel LED e carroceria baixa, de apenas 1,42 metro de altura.

A solução de eliminar o vidro traseiro, já usada no Polestar 4, também aparece aqui. A visibilidade fica a cargo de uma câmera de alta resolução, enquanto o teto panorâmico, com mais de dois metros de comprimento, amplia a sensação de espaço. A traseira adota lanternas interligadas e difusor esportivo.

O modelo substituirá o Polestar 1, antigo híbrido plug-in da marca, e tem quatro bancos individuais da Recaro. Os assentos traseiros são separados por um túnel central largo, que serve como apoio de braço e abriga comandos para os ocupantes. Esse console pode ser aberto quando necessário, criando espaço para um quinto assento.

A central multimídia vertical de 14,5 polegadas usa Android Auto, e o pacote tecnológico inclui o Pilot Assist, capaz de manter velocidade e trajetória até 150 km/h.

A plataforma é de alumínio e combina suspensão sofisticada com freios Brembo. O conjunto pode receber amortecedores adaptativos MagneRide, que leem o asfalto 1.000 vezes por segundo e respondem em três milissegundos.

Há duas configurações mecânicas previstas, ambas com bateria de 106 kWh líquidos que alimenta um sistema de 800 V. Com essa tensão, o sedã aceita recarga ultrarrápida de até 350 kW, suficiente para recuperar de 10% a 80% em 22 minutos.

O sedã estreia em duas configurações, ambas com tração integral. A versão Dual Motor tem 748 cv e 82,3 kgfm e promete um 0 a 100 km/h em 3,8 s. Já a versão Performance entrega 884 cv e 103 kgfm, que chegaria aos 100 km/h em 3,1 s. Uma diferença importante está na autonomia, que cai de 670 km para 565 km no ciclo WLTP.

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