Neta adia estreia no Brasil e anuncia nova data para início das vendas
Atraso teria gerado mal estar entre os concessionários e alguns teriam desisto de representar a marca no país
A programação da Neta, uma das próximas marcas chinesas a chegar ao Brasil, atrasou. A estreia marcada para setembro não aconteceu e, agora, a nova previsão é que a pré-venda dos modelos Aya e X comece no próximo dia 1° de novembro. O esportivo GT, que chegaria no final deste ano, ficou para 2025.
Segundo comunicado divulgado pela Neta Auto do Brasil, a estreia foi adiada porque ainda não foram finalizados os “trâmites legais e burocráticos necessários”, mas que houve “avanços significativos” nos últimos meses, sem citar quais são esses trâmites.
A empresa disse ainda que está “complementando o estoque de componentes” em seu centro de distribuição de peças, em São Bernardo do Campo (SP).
Durante o Festival Interlagos, em agosto deste ano, a marca havia dito que sua estreia aconteceria em setembro com os modelos Aya e X. Agora, eles começarão a ser vendidos em 1° de novembro, com as primeiras unidades sendo faturadas apenas em 1° de dezembro.
O Neta Aya é o modelo de entrada, que brigará com os BYD Dolphin e Dolphin Mini, a partir de R$ 124.900. Ele tem um motor elétrico de 95 cv e 15,3 kgfm, e promete uma autonomia de 263 km pelo ciclo PBEV do Inmetro.
O X é um SUV de porte médio, mas menor do que um BYD Song Plus. Ele partirá de R$ 194.900 e terá o mesmo motor elétrico de 163 cv e 21,4 kgfm em todas as três versões, mas baterias diferentes. Para a mais barata, a autonomia prometida é de até 258 km e, nas duas mais caras, de 317 km.
O cupê Neta GT, que viria no final deste ano, ficou para 2025, segundo a marca. Ele ainda não teve seus preços divulgados, mas terá duas versões: uma de motor único de 231 cv e outra de dois motores, com 394 cv.
Pegou mal?
O adiamento das operações teria causado mal estar entre os concessionários da Neta, fazendo com que alguns deles desistissem da representação. Segundo o site Auto+, revendedores teriam ficado frustrados e encerrado as relações com a chinesa – alguns, com espaço físico pronto, estariam dispostos a reaproveitar as instalações para realizar novos acordos com outras marcas.
Ainda segundo a publicação, outro ponto teria deixado os concessionários insatisfeitos e os feito desistir das operações. Uma cláusula no contrato de concessão aponta que, caso a Neta saia do Brasil, os revendedores terão que assumir a responsabilidade pelo pós-venda dos veículos vendidos.
Compacto de 65 cv poderá ser um ‘esportivo acessível’ na linha GR, da Toyota
Toyota Yaris fica mais caro em 2025 mesmo fora de linha
Toyota Corolla Cross europeu se inspira no brasileiro, mas tem privilégios
Toyota aposta que o hidrogênio substituirá o diesel no futuro