GWM Ora 05 é o primeiro SUV da marca mas pode não vir ao Brasil
Baseado no Ora 03, primeiro SUV da marca tem motor elétrico de 201 cv, mas está fora dos planos da GWM para o Brasil

Depois de três anos sem novos lançamentos, a Ora decidiu aumentar seu portfólio. Quem chega é o Ora Cat, o primeiro SUV da marca. Se o nome soar estranho para você, saiba que no ocidente seu nome será Ora 05.
O novo modelo teve suas primeiras imagens e informações divulgadas pelo MIIT (Ministério da Indústria e Tecnologia da Informação) da China.
No mercado chinês, o SUV será posicionado acima do Ora 03 e abaixo do Ora 07 – que os chineses chamam de Ora Lightning Cat. Sua base, na verdade, é o Ora 03.

O Ora 05 tem capô mais longo, para-choque completamente diferente e suspensão mais alta. A traseira deixa evidente que trata-se de um Ora 03 disfarçado, porque a diferença está no espaço reservado para a placa, que no SUV é colocada em um nicho diferente no para-choque.
O Ora 05 também vem com bagageiros no teto e rodas de 18 polegadas, que podem ter cinco desenhos distintos.
Como um SUV, ele também é maior que o nosso Ora 3. Mede 4,47 m de comprimento, 1,88 m de largura, 1,64 de altura e 2,72 m de entre-eixos – 7 cm a mais que o Ora 03.
Seu registro no MIIT ainda confirma a motorização. A Ora é uma marca exclusiva de elétricos e, seguindo a regra, o SUV é equipado com motor de 201 cv feito pela Hycet, uma das parceiras da GWM, que pode fazê-lo chegar até 170 km/h. Entretanto, ainda não há informações sobre a bateria e o alcance.

Não há imagens do interior e também não há uma lista completa de equipamentos. Tudo o que o MIIT informa é que o SUV terá como opcionais radares frontais e laterais, câmera lateral, lidar, teto solar e carroceria bitom.
Vem para o Brasil?
Há quatro meses, o CEO da GWM para o Brasil e México, Andy Zhang, negou a nossa reportagem qualquer possibilidade de lançar novos carros elétricos no Brasil, especialmente pela marca Ora, que é dedicada a carros elétricos. Ela ainda acrescentou dizendo que, devido às dimensões continentais do nosso país, a tecnologia híbrida plug-in é o máximo de eletrificação que a empresa planeja explorar por aqui.